quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um cagaço que rende até hoje

"Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.
Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, näo temais.
E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mäo, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?"
 

Na passagem bíblica que reproduzo acima - Evangelho de São Mateus, 14:25-31 - Jesus caminha sobre as águas para por em teste a fé dos seus discípulos, principalmente o pescador Pedro, que era danado pra duvidar do filho do homem.

Numa viagem que fiz à praia de Quixaba, registrei um pescador andando sobre as águas ao final da tarde e acho que passei a entender porque os homens do mar ficaram tão devotos do santo pescador. Na verdade temem levar outro cagaço, como o que o Pedro levou há mais de dois mil anos, e de vez em quando testam a própria fé.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Volto já

Antes de dar passos seguros,
é preciso estar bem alinhados
Depois de algumas semanas sem postar nada, estou me organizando pra voltar a pendurar neste parte que me cabe da blogosfera umas mal digitadas linhas saidas da minha mente ou de alguma outra com que eu me identifique. Pertinho de completar mil postagens, e pra ficar uma coisa legal, estou juntando ideias, uns umas imagens, fixas e animadas, silenciosas e musicais. Nesses tempos que ando blogando, um bocado de gente boa se acostumou a me visitar e todo dia percebo que algumas pessoas passam por aqui, mesmo nesse período silencioso. Por isso quero me organizar mesmo pra continuar merecendo a sua curiosidade em saber o que andei dizendo por cá. Aguarde mais um pouco que a gente vai se encontrar mais.

Dançando pra voltar

Lá pelo final dos anos 70 eu andei conhecendo umas coisas da banda irlandesa Thin Lizzy, mas num me lembro muito do conjunto da obra, porém essa versão da música "Dance in the Moonlight" que eles gravaram é muito paidégua e você vai curtindo enquanto eu vou preparando a volta das postagens mais frequentes.

Não se iluda

Este é um exemplo do que acontece quando seu cérebro perde a noção de perspectiva dada pelos dois olhos. A ilusão é consequência dessa conclusão errada do cérebro na falta de perspectiva: a plataforma, na verdade abaixo das rampas, parece estar acima delas.

Esta construção é do matemático japonês Koikichi Sugihara, que ganhou o prêmio de melhor ilusão construída em 2010,
Confira:




Fonte: Blog do Adeodato

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pra nunca esquecer de ser menino

Idade nova chegando e, junto, a vontade de lembrar as muitas coisas boas fiz ao longo da vida. Fui menino brincalhão, que soube se divertir das formas mais simples, com muitos amigos na ruas, na escola e na vida. Aprendi muito com minha meninice, nunca largo dela e até a cultivo em meu coração, como diz Bola de Meia, Bola de Gude, que o magistral Milton Nascimento canta nesse vídeo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Resolver a crise Palocci, fortalecer a presidente Dilma

Editorial do Portal Vermelho


O governo da presidente Dilma Rousseff tinha começado muito bem. Beneficiando-se da boa herança que recebeu dos dois governos do ex-presidente Lula e tendo sido consagrada nas urnas em 2010, a nova mandatária cumpriu os primeiros meses de seu governo consolidando uma tendência que se vem afirmando há oito anos: o reforço da democracia, das políticas sociais e da soberania nacional.

Mesmo no pantanoso terreno da política macroeconômica, que segue híbrida, a presidente procurou assumir as rédeas e passou a comandar mais de perto a gestão dessa área. E nas poucas vezes que se tem pronunciado sobre o assunto, reafirmou suas convicções a favor do desenvolvimento nacional soberano.

Na política externa, apesar da má vontade de críticos amadores e das tentativas do imperialismo e da mídia monopolista para atrair a presidente a outra posição, na essência o Itamaraty de Dilma e Patriota segue a mesmíssima política da dupla Lula-Amorim. É que às vezes foge-se da realidade e ignoram-se as circunstâncias. Tanto na direita como em alguns setores da esquerda, exagera-se o “anti-imperialismo” da gestão anterior.

Porém, como um raio em céu azul, eis que eclode a crise Palocci e há três semanas o governo encontra-se paralisado e sob uma saraivada de ataques. Bem que o ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República tentou, na entrevista que concedeu exclusivamente ao canal de TV dos filhos de Roberto Marinho, negar que haja crise, que em sua opinião não passa de ataques políticos à sua pessoa.

Não há como negar. As denúncias de enriquecimento ilícito e tráfico de influência, não explicadas nem satisfatoriamente respondidas por Palocci, abriram uma séria crise política e de governo.

Desse modo, a permanência desta crise não interessa ao governo, aos partidos que o apoiam nem às organizações do movimento popular. Apenas as forças oposicionistas, que se encontram isoladas e se revelam política e eleitoralmente decadentes, têm interesse em que se estenda, amplie e aprofunde a crise no núcleo do governo Dilma. Não é à toa que seu batalhão de escribas, entre eles o ex-presidente FHC, tem dedicado nas últimas semanas uma miríade de “análises” para tripudiar sobre a “corrupção” no governo e no partido ao qual a presidente é filiada.

Não atacam Palocci mas o governo. Não estão interessados na permanência ou demissão do chefe da Casa Civil, mas em manter o mandato da presidente, que mal começou, em turbulência, desestabilizar seu esforço para liderar o processo de transformação do Brasil numa nação progressista.

Como não há males que não venham também para o bem, a crise pode ser também uma oportunidade para o governo superar os problemas que vieram à tona: hipercentralização de poderes numa só pessoa, decisões em núcleo fechado, hegemonia absoluta de uma só força política.

Por isso, a crise que tem como pivô Antonio Palocci exige uma solução que fortaleça a autoridade da presidente Dilma na condução política do governo. Esta resposta corresponde aos anseios da base aliada e da maioria da nação.

As boas notícias que pouca gente sabe

O Brasil e seu Governo, felizmente, não são apenas Palocci e suas consultas à desinteressados banqueiros, mega empresários e investidores samaritanos. Infelizmente a máxima de Roberto Marinho - "meu poder não está no que eu noticio, mas no que eu não noticio" - prevalece na maioria da chamada "grande imprensa" e ela usam o seu poder de não informar para passar a ideia que no Brasil a desgraceira prevale. Por isso é bom sempre passear por aqueles canais de TV que quase ninguém vê. Quase sempre se vê coisa boa, como esse discurso da Sra Presidenta na inauguração da plataforma da Petrobras, muito bem batizada com o nome da valorosa brasileira nordestinia que é a deputado Luiza Erundina.

Num improviso, feito sem consultoria nenhuma de ministro, Dilma reafirma o papel do governo na promoção do desenvolvimento, capaz gerar emprego e bem estar para os trabalhadores, através de uma política industrial nacionalista, ao contrário do que faziam os amigos do ex-todo poderoso chefão da tucanagem cearense. Se eu fosse você gastava 13 minutos e 55 segundos do seu tempo para assistir esse vídeo e saber um pouco mais como se avança nas mudanças que o Brasil precisa. Simples não é, mas se alguém se junta com muita gente boa e assume a trabalheira de fazer, pode crer que esse país nos encher de muito orgulho e nossa brava gente vai ser muito mais feliz.

O sol quando vai e quando vem

Desde que comecei a compartilhar meu olhar com a Sonynha meu filho Guilherme também passou a se interessar por fotografia. Em muitas ocasiões ele me pede pra fotografar algo. No último sábado, quando estávamos numa praia com minha Fernanda querida e mais um monte de tias, tios, primas e primos dele, Guilherme me chamou pra fotografar o céu pintado pelas cores do final de tarde. Mas ao invés de fotografar, pedi que ele fotografasse e o resutado esse bela imagem, que também atraiu o olhar de um de seus primos.

Guilherme tava de olho no sol da tarde, mas eu tenho um chamego forte é com o começo do dia. Não é raro eu acordar bem antes da noite findar e ficar esperando o sol chegar pra iluminar e aquecer o dia. Foi o que fiz no domingo cedinho, coisa de cinco da manhã. Fui pra beira do mar com a Sonynha e fiquei ali escutando o rugido das ondas e esperando pra pegar o sol com a mão. Ele veio como é, único, parecia que o mar ia ferver de tanta energia. Fiz muitas fotos, antes e depois do sol surgir, e uma das que mais gostei foi essa aí.
 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Curtindo o que faz

Dizem que quando o cara tem o dom de fazer algo, não importa como, sempre dá seu jeito. Taí nesse vídeo um exemplo de talento e de esforço pra fazer algo que gosta. O cara montou uma batéria com material reciclado e tira o som dele. Alguém pode dizer, com razão, que o som é de péssima qualidade. Mas que tal se ligar no estilo do cara, nos detalhes do "instrumento" que ele construiu e no esforço dele? Pra mim esse cara, sem querer, dá uma lição pra muito cabra besta por aí e, principalmente, se diverte com o que faz. Ele não é o maior baterista do Brasil, como diz o título do vídeo, mas deve ser dos brasileiros mais felizes. Tente fazer o que curte, vai lhe fazer muito bem.