domingo, 25 de março de 2012

O partido de Brecht


#PCdoB90anos from milvinil on Vimeo.

 Elogio do Partido de Bertold Brecht

PCdoB, pro sonho ser real


O dia hoje é de rememorar a trajetória de noventa anos do partido que fez da história uma parceira; da luta uma opção; da transformação um objetivo; da felicidade um sonho a ser real; de cada um de nós, que o integramos, pessoas dispostas a lutar na história para transformar o sonho em realidade e de cada amigo um convidado a sonhar conosco. O 25 de março é dia do PCdoB fazer festa e reafirmar nosso compromisso com o Brasil e Socialismo, ciente de que é no cotidiano que este compromisso se realiza. 

Um forte abraço aos comunistas e um salve ao Partido Comunista do Brasil!

sábado, 24 de março de 2012

A vida à fazer sorrir


Alberto Roberto, Lingote, Azambuja, Professor Raimundo, Pantaleão, Salomé, Nazareno, Bozó, Dr Canavieira, Washington, Bento Carneiro, Divino, Santelmo, Painho, Tavares, Brazuca, Bronco Billy, Zelberto Zel, Urubulino, Tim Tones, Silva, Sacadura, Roberval Taylor, Quem-quem, Profeta, Popó, Justo Veríssimo, Neyde Taubaté, Coalhada e mais uma enorme quantidade de filhos de Chico Anísio (tinha que ser cearense pra ter tantos assim) ficam órfãos como nós que ao longo da vida aprendemos admirar e a sorrir com o pai.



Na abertura do seu programa Chico City, em 1975, Chico Anísio tirava um sarro com o Fantástico e no próprio programa os personagens da cidade imaginária satirizavam a vida real.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Poeta sertanejo

Patativa do Assaré fotografado em sua casa por Tiago Santana
Minha homenagem ao trabalhador rural e poeta Antonio Gonçalves, o Patativa do Assaré, sertanejo nascido há 103 anos, na Serra de Santana, no Cariri Cearense. Muitos outros poemas seus poderiam ser reproduzidos aqui, mas em relação a este, que publico trechos, tenho carinho especial por falar dum personagem especial do sertão, o vaqueiro, que aprendi a admirar "dêrne menino" e por nunca ser demais a necessidade de se repor a verdade sobre a autoria da primeira estrofe, utilizada por Fagner, sem a devida autorização, na música Sina.


O Vaqueiro

Eu venho dêrne menino,
Dêrne munto pequenino,
Cumprindo o belo destino
Que me deu Nosso Senhô.
Eu nasci pra sê vaquêro,
Sou o mais feliz brasilêro,
Eu não invejo dinhêro,
Nem diproma de dotô.

Sei que o dotô tem riquêza,
É tratado com fineza,
Faz figura de grandeza,
Tem carta e tem anelão,
Tem casa branca jeitosa
E ôtas coisa preciosa;
Mas não goza o quanto goza
Um vaquêro do sertão.

Da minha vida eu me orgúio,
Levo a Jurema no embrúio
Gosto de ver o barúio
De barbatão a corrê,
Pedra nos casco rolando,
Gaios de pau estralando,
E o vaquêro atrás gritando,
Sem o perigo temê.

Criei-me neste serviço,
Gosto deste reboliço,
Boi pra mim não tem feitiço,
Mandinga nem catimbó.
Meu cavalo Capuêro,
Corredô, forte e ligêro,
Nunca respeita barsêro
De unha de gato ou cipó.

Tenho na vida um tesôro
Que vale mais de que ôro:
O meu liforme de côro,
Pernêra, chapéu, gibão.
Sou vaquêro destemido,
Dos fazendêro querido,
O meu grito é conhecido
Nos campo do meu sertão.

Maestro do Brasil

Uma das mais conhecidas composições de Heitor Villa-Lobos, Trenzinho Caipira, executado por um maquinista perfeito ao piano, Artur Moreira Lima, para lembrar os 125 anos de nascimento daquele que fez da música brasileira um "patinho feio" no meio da chamada "música erudita".