sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Saudade de casa
Quando chegar o fim desse ano eu terei completado 30 anos que deixei de morar em Sobral. Um tempo largo que nunca foi o bastante pra que eu deixasse de gostar dali, de onde guardo lembranças definitivas na minha vida, onde aprendi a ser um cara muito ligado nas coisinhas simples da vida e a partir delas desejar coisas aparetemente impossiveis e até fora da ordem, mas eu as quero pra mim e pra maioria.
Amanhã cedo vou pegar o caminho da minha cidade, encontrar com minha família -teremos algumas comemorações entre nós -, rever amigos queridos, encarar o calorzinho já conhecido e aliviar com o "Aracati", sentado ao redor do papai e da mamãe, na porta de casa.
Pois é, bateu uma nostalgia danada e por isso eu quis escutar a Divina Comédia Humana, do Belchior.
Partido da Oposição
Pois bem, recentemente parte da mídia brasileira também apelou. A Míriam Leitão (Globo) e a Dora Kramer (Estadão) deixaram de bater no Lula e seu governo pra raclamar da incompetência da oposição demotucana por não atacar pra valer. Aliás, pras duas a oposição chega a ser até conivente com o governo. A Leitão, num artigo intilado "O papel da oposição" da as orientações de como a moçada lá deveria agir e chega a dizer que no Brasil "tem governo demais e oposição de menos". Já a Kramer chama a oposição de covarde e diz o seguinte: "o que espanta já não é mais o que Lula faz. O que assusta é o que deixam que ele faça. E pelas piores razões: uns por oportunismo deslavado, outros por medo de um fantasma chamado popularidade, que assombra — mas, sobretudo, enfraquece — todo o país".
Pois é, e aí? Essa turma tá querendo o que mesmo? Isso tudo é nome do chamado "papel fiscalizador" da imprensa? Em nome dos interesses do país e do bem estar do povo? Em nome desse aqui elas não falam porque mais de 80% aprova o governo. E se há coincindência entre os interesses do povo e do pais, em nome de que interesses essa senhoras falam? Pra mim elas orientam, ou tentam orientar, a oposição - tarefa difícil, pois como diz o Messias Pontes, os caras tão é birutas - e também tentam criar um sentimento de oposição no meio da população.
E se isso fosse lá com Obama? E se o Lula fizesse o mesmo que o Obama carimbando a Globo, a Veja, a Folha de São Paulo e outros tais como "parte ativa da oposição" como é que a coisa ficava? Aliás o Paulo Henrique Amorim já definiu essa turma como Partido da Oposição Golpista, o PIG. Eu já andei por dizendo por aqui que não acredito em imprensa imparcial, que isso é lorata total e não vejo nenhum problema que os meios de comunicação editorializem sua linha política. Assim a população ia saber mesmo quem é quem. Pois eu acho que a isa deveria ser assim mesmo. E vamos pra disputa de opinião, quem ganhar leva. Quem encara?
Guilherme ligado
Sempre que levo o Guilherme pro colégio passamos por uma esquina de Fortaleza onde um catador de lixo pede esmola. Pra sensibilizar mais possiveis doadores o distinto bota toda família pra dentro do seu carrinho. Hoje soltei um comentário e meu filho mostrou que não perde uma.
- Acho que esse cara apela demais ao fazer isso com o família dele.
- É o marketing dele, pai!
- Acho que esse cara apela demais ao fazer isso com o família dele.
- É o marketing dele, pai!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Uma riqueza do meu grande pai

Desde que a "achei" nem sei quantas vezes eu a li, cheio de emoção, de muito carinho e respeito por meu pai e sua sabedoria. Sou-lhe muito grato por ser esse cara assim, com que eu tenho a possibilidade de trocar ideias, de amadurecer, de divergir muito e até bater boca, mas sei que jamais nos faltará um amor infinito e a convicção de que temos um papel a cumprir aqui mesmo, onde ele chama de "paraíso". No fim, somos diferentes, mas muito iguais também, e é assim que quero ser com meu filho Guilherme.
Eu quero então compartilhar com você um grande riqueza do meu pai, que é ser um grande pai.
Meu caro filho Inácio:
Fiquei muito contente com o seu cartão; tão contente que renovo o ímpeto para tecer comentários sobre os problemas que v. aborda e nós, ambos, sofremos.
Em primeiro lugar, devo dizer-lhe que não me perturba a evidência de que os nossos caminhos serão diferentes. O importante é que v. e eu nos esforcemos para atingirmos um patamar de mútua compreensão, ante as exigências irrevogáveis da vida prática. Eu sei que os caminhos transitados pelo meu pai não foram iguais aos caminhos do pai dele, como sei que os caminhos dos meus filhos não seguirão as minhas pegadas. Neste aspecto, o fundamental, mormente para as pessoas do seu nível intelectual e ético, é a plena compreensão do momento histórico (todos os momentos são históricos) que vivemos, para que não nos frustremos batendo a cabeça no muro ou tentando parar o trem com o braço estendido.
Aprendi, com certo alarme e dor, que para alcançar nossos intentos de felicidade, temos que ceder suficientemente ante as imposições da comunidade, do comum dos homens, compatibilizando o nosso querer com as regras essenciais, ao mesmo passo que devemos reter alguns esforço para batalhar contra os maldosos, os bobos, os arbitrários, os donos da vida e do mundo, de tal forma que ao final do processo apresentemos alguns êxitos e vitórias para melhorar a civilização.
A meu ver tudo tem que caminhar nos prazos da história, cujos passos são as nossas gerações, e não adianta querer queimar etapas, sob pena de pagar com a própria cabeça, arruinando a vida bela e feliz que almejamos, e, de contra peso, ceder aos “farizeus”.
Por exemplo: sua mãe e eu temos lutado para construir um núcleo de pessoas ajustadas, humildes e competentes, de espírito aberto para receber e usar a colaboração de outros, fazendo o mundo melhor do que ele era quaundo nós a ele chegamos.
Este nosso propósito, que não é escrito nem formal, apenas resultado espontâneo da nossa aspiração de felicidade está dando certo.
Aqui estão vivendo e lutando e amando conosco, o Francisco, o Veveu, a Ciana e a Hildinha. Ao que nos parece todos felizes e realizando as aspirações de sua indidualidade.
Imagine, então, como seremos fortes e felizes, se o Inácio, a Ana Paula, a Maria do Carmo e o Luciano Filho fortalecerem a nossa corrente e nos tornamos aquela família que todos os pais estão sonhando.
Bom, o final é muito fácil.
Basta que o tempo, a experiência, e, sobretudo o amor dos que lhe amam, façam-lhe compreender que o “paraíso” somos nós, entendendo uns aos outros e aberto para tudos.
Um grande abraço do
seu pai
Luciano Arruda
Leca e seu finíssimo humor

Eu deveria ter mandado um abraço de felicidades pra ele no domingo e num deu mesmo. Mas ele deve saber que foi muito lembrado lá na casa do Ducito, quando nos reunimos os quatro irmãos (Ducito, Veveu, Luciano e eu), filhos e sobrinhos prum almoço bem descontraído.
Parabéns, Alexandre, cuide bem do sorriso do povo, certo?
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Reencontro
domingo, 4 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Rio 2016: sim, nós podemos
O Brasil viu a realização, nesta sexta-feira, 2 de outubro, de um sonho de mais de 20 anos: o sonho olímpico. A cidade do Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Os jogos da paz, da confraternização universal, terão, pela primeira vez, uma cidade da América do Sul como sede. A escolha do Rio não é uma conquista apenas dos brasileiros, mas um reconhecimento de que os países pobres e em desenvolvimento podem sediar grandes eventos.
O bordão "sim, podemos", com o qual Barack Obama marcou sua vitoriosa campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos, agora foi entoado pelo presidente Lula durante a defesa do Brasil em Copenhague.
Reconhecimentos justos são importantes, e nessa hora de grande júbilo para o povo brasileiro, não se pode deixar de reconhecer que essa conquista coroa um trabalho árduo para que o Brasil pudesse apresentar uma candidatura competitiva. Os atuais governos do Rio, tanto da cidade quanto do estado, o Comitê Olímpico Brasileiro, as federações esportivas, atletas, personalidades, empresários e, especialmente, o Ministério do Esporte, comandando pelo jovem ministro comunista Orlando Silva e sua equipe, merecem todas as congratulações.
O presidente Lula também foi um ator importantíssimo, senão o mais destacado, desta boa briga pelo direito de sediar a Olimpíada. Lula empenhou-se pessoalmente na conquista de votos dos membros do Comitê Olímpico Internacional. Colocou todos os ministérios para ajudar neste esforço. O próprio Itamaraty mergulhou de corpo e alma neste desafio. Até mesmo uma parte da mídia grande, sobretudo a Rede Globo, que nos últimos anos tem se dedicado a atacar qualquer iniciativa do governo Lula, desta vez deu as mãos aos brasileiros para formar a corrente que redundou na vitória da candidatura brasileira.
Nem podia ser diferente. Pesquisa do Comitê Olímpico mostra que 85% dos cariocas aprovam a candidatura do Rio. Os outros 15% que a desaprovam --não é difícil imaginar, deve estar concentrada na mesma elite mesquinha que sente-se alijada do poder e alimenta o já caduco "complexo de vira-lata" que já não tem mais lugar num país que a cada dia se afirma como uma grande nação disposta a cumprir o presságio popular de que somos, sim, o país do futuro. São derrotistas que agora irão roer unhas e apontar uma série de obstáculos para que o Brasil possa cumprir o projeto que defendeu em Copenhague.
Mas enquanto esses derrotistas isolados lambem suas feridas, o Brasil inteiro comemora. Passada a comemoração, é mão à obra para cuidar, desde já, dos preparativos para 2016. Parte do esforço será antecipado para a realização da Copa do Mundo que iremos sediar em 2014. Mas há muita coisa para ser feita. E não será obra de um só governo, nem apenas do setor público. O desafio de fazer o Rio brilhar em 2016 é de todos os setores. O Brasil inteiro vai entrar no jogo.
Como bem registrou o ministro Orlando Silva, é um jogo que vai trazer desenvolvimento, emprego e renda, com impactos positivos em todo o País. E os jogos de 2016 vão mostrar ao mundo um País moderno, democrático, dinâmico e empreendedor. É isso que a nação espera. É para isso que iremos trabalhar. Parabéns Brasil.
(Editorial do Portal Vermelho)
O bordão "sim, podemos", com o qual Barack Obama marcou sua vitoriosa campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos, agora foi entoado pelo presidente Lula durante a defesa do Brasil em Copenhague.
Reconhecimentos justos são importantes, e nessa hora de grande júbilo para o povo brasileiro, não se pode deixar de reconhecer que essa conquista coroa um trabalho árduo para que o Brasil pudesse apresentar uma candidatura competitiva. Os atuais governos do Rio, tanto da cidade quanto do estado, o Comitê Olímpico Brasileiro, as federações esportivas, atletas, personalidades, empresários e, especialmente, o Ministério do Esporte, comandando pelo jovem ministro comunista Orlando Silva e sua equipe, merecem todas as congratulações.
O presidente Lula também foi um ator importantíssimo, senão o mais destacado, desta boa briga pelo direito de sediar a Olimpíada. Lula empenhou-se pessoalmente na conquista de votos dos membros do Comitê Olímpico Internacional. Colocou todos os ministérios para ajudar neste esforço. O próprio Itamaraty mergulhou de corpo e alma neste desafio. Até mesmo uma parte da mídia grande, sobretudo a Rede Globo, que nos últimos anos tem se dedicado a atacar qualquer iniciativa do governo Lula, desta vez deu as mãos aos brasileiros para formar a corrente que redundou na vitória da candidatura brasileira.
Nem podia ser diferente. Pesquisa do Comitê Olímpico mostra que 85% dos cariocas aprovam a candidatura do Rio. Os outros 15% que a desaprovam --não é difícil imaginar, deve estar concentrada na mesma elite mesquinha que sente-se alijada do poder e alimenta o já caduco "complexo de vira-lata" que já não tem mais lugar num país que a cada dia se afirma como uma grande nação disposta a cumprir o presságio popular de que somos, sim, o país do futuro. São derrotistas que agora irão roer unhas e apontar uma série de obstáculos para que o Brasil possa cumprir o projeto que defendeu em Copenhague.
Mas enquanto esses derrotistas isolados lambem suas feridas, o Brasil inteiro comemora. Passada a comemoração, é mão à obra para cuidar, desde já, dos preparativos para 2016. Parte do esforço será antecipado para a realização da Copa do Mundo que iremos sediar em 2014. Mas há muita coisa para ser feita. E não será obra de um só governo, nem apenas do setor público. O desafio de fazer o Rio brilhar em 2016 é de todos os setores. O Brasil inteiro vai entrar no jogo.
Como bem registrou o ministro Orlando Silva, é um jogo que vai trazer desenvolvimento, emprego e renda, com impactos positivos em todo o País. E os jogos de 2016 vão mostrar ao mundo um País moderno, democrático, dinâmico e empreendedor. É isso que a nação espera. É para isso que iremos trabalhar. Parabéns Brasil.
(Editorial do Portal Vermelho)
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