Pois bem, recentemente parte da mídia brasileira também apelou. A Míriam Leitão (Globo) e a Dora Kramer (Estadão) deixaram de bater no Lula e seu governo pra raclamar da incompetência da oposição demotucana por não atacar pra valer. Aliás, pras duas a oposição chega a ser até conivente com o governo. A Leitão, num artigo intilado "O papel da oposição" da as orientações de como a moçada lá deveria agir e chega a dizer que no Brasil "tem governo demais e oposição de menos". Já a Kramer chama a oposição de covarde e diz o seguinte: "o que espanta já não é mais o que Lula faz. O que assusta é o que deixam que ele faça. E pelas piores razões: uns por oportunismo deslavado, outros por medo de um fantasma chamado popularidade, que assombra — mas, sobretudo, enfraquece — todo o país".
Pois é, e aí? Essa turma tá querendo o que mesmo? Isso tudo é nome do chamado "papel fiscalizador" da imprensa? Em nome dos interesses do país e do bem estar do povo? Em nome desse aqui elas não falam porque mais de 80% aprova o governo. E se há coincindência entre os interesses do povo e do pais, em nome de que interesses essa senhoras falam? Pra mim elas orientam, ou tentam orientar, a oposição - tarefa difícil, pois como diz o Messias Pontes, os caras tão é birutas - e também tentam criar um sentimento de oposição no meio da população.
E se isso fosse lá com Obama? E se o Lula fizesse o mesmo que o Obama carimbando a Globo, a Veja, a Folha de São Paulo e outros tais como "parte ativa da oposição" como é que a coisa ficava? Aliás o Paulo Henrique Amorim já definiu essa turma como Partido da Oposição Golpista, o PIG. Eu já andei por dizendo por aqui que não acredito em imprensa imparcial, que isso é lorata total e não vejo nenhum problema que os meios de comunicação editorializem sua linha política. Assim a população ia saber mesmo quem é quem. Pois eu acho que a isa deveria ser assim mesmo. E vamos pra disputa de opinião, quem ganhar leva. Quem encara?
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