Agora imposto alto mesmo que tem é Luxemburgo que saltoude 35,5% em 2008 para 37,5% em 2009, Suíça de 29,1% para 30,3% e Eslovênia de 37,2% para 37,9%. Nos Estados Unidos a carga pode chegar a 40% para o setor industrial e nos países europeus a coisa também não fica por menos. Não é à toa que os milionários daquelas bandas adoram paraísos fiscais pra enterrar suas valiosas botijas.
Na Holanda, onde a carga tributária é em torno de 39% do PIB, o governo busca novas formas de arrecação e o que não falta é criatividade e uma boa dose de ousadia. Veja essa informação que arrecadei na coluna da jornalista diplomada, roqueira e apreciadora da filosofia e do futebol, Ana Cristina Cavalcante, no portal InvestNE e me diga se não há formas muito originais de aumentar a receita pública.
Garotas do Red Light virarão contribuintes na Holanda |
"Acontece na Holanda, o país da Laranja Mecânica e das exóticas vitrines de moças do Red Light District (o Distrito da Luz Vermelha). O fisco holandês vai cobrar imposto de quem vive de vender seu corpo. Não pense, caro leitor-internauta, que é uma medida de cunho moralista. Não é. Trata-se de apetite da receita holandesa mesmo. Olhem só: será cobrada alíquota de 19% em cada relação sexual. “Começamos nos bordéis, agora vamos às vitrines”, disse Janeke Verhegen, porta-voz do Serviço Fiscal do país. Os holandeses precisam conter o déficit nas contas públicas. Com este pretexto, o governo passou a cobrar impostos das casas de prostituição. Agora vai taxar as prostitutas que se exibem nas vitrines de Amsterdã. As meninas, claro, estão protestando. Acham que o imposto é pesado demais. Mas os números são bom argumento para o fisco: o setor movimenta cerca de 660 milhões de euros por ano, na Holanda".
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