domingo, 15 de agosto de 2010

Dilma é mulher que nos orgulha

Quem pensa que a direita brasileira vai se conformar com a possibilidade de vitória da Dilma e a continuidade do ciclo de mudanças e avanços que o Brasil vive desde a eleição de Lula, pode tirar o cabelinho da venta. Quanto mais a possibilidade de vitórias das forças democrática e progressistas de confirmar, e nesta semana até o Datafolha se rendeu aos fatos, mais vamos ver agressões de todo tipo contra Dilma.

Nesta semana quem assumiu de vez a linha de frente dos ataques foram as Organizações Globo. Na TV Globo a entrevista de Dilma no Jornal Nacional foi um verdadeiro acinte ao que chamam de "jornalismo isento" - coisa em que eu não acredito - e chegou ao pontou do William Bonner levar um relho público da Fátima Bernardes. Agora foi a vez da revista Época, na véspera do início da propaganda eleitoral no rádio e tv, remexer no baú imundo da ditadura militar para tentar criar constrangimentos à Dilma, por conta de sua militância estudantil. Chega a ser nojenta a matéria e a tentativa de colar em Dilma a pecha de terrorista sanguinária. Quem se dispuser a ler - eu só vi um trecho na internet - vai ver o quanto a chamada grande imprensa guarda sintonia com a linha de campanha do Serra, que há algumas semanas, por meio do seu vice, meteu no mesmo saco PT, FARC, tráfico de drogas e terrorismo.

Agora leia abaixo um trecho da matéria e me diga que tipo de sentimento você tem para uma estudante universitária que entre os 20 e 25 anos passa por tudo que é relatado aí e supera todos os desafios, qualifica-se como grande profissional, assume posições e responsabilidades de grande relevo, conduz os principais projetos de um governo que deu novo rumo ao país e agora vive a possibilidade de ser a primeira mulher a assumir a Presidência da República. Tudo isso sem se bandear pro outro lado, como fez José Serra e agora fica falando em usar sua biografia para enfrentar essa mulher guerreira.

"Durante os cinco anos em que essa máquina funcionou com maior intensidade, de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em “aparelhos”, foi presa, torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia".

Com a palavra, Dilma Roussef, ainda com aquele visual meio caretinha, mas com uma palavra forte como as ideia transformadoras:

3 comentários:

Laguardia disse...

Nós, brasileiros patriotas, desejamos um Brasil livre de corrupção. Um Brasil em que os nossos políticos trabalhem dentro de princípios éticos e de honestidade.

Desejamos um Brasil com justiça social para todos. Por este motivo não é possível votar pela continuidade do governo mais demagogo e mais corrupto deste país.

Votar em Dilma é votar no retrocesso. É votar na continuidade da mentira, da demagogia, da roubalheira, dos mensalões.

Diga SIM a um país soberano e ético que trate seus cidadão com dignidade. Diga NÃO a Dilma Rousseff.

QuebraCabeça ou EsteLadoParaCima disse...

Desculpe Laguardia, mas em que país você vive???

Assis disse...

Realmente com um nome de LAGUARDIA além de viver fora da realidade ainda deve ter nascido a pouco!!!!