Quem pensa que a direita brasileira vai se conformar com a possibilidade de vitória da Dilma e a continuidade do ciclo de mudanças e avanços que o Brasil vive desde a eleição de Lula, pode tirar o cabelinho da venta. Quanto mais a possibilidade de vitórias das forças democrática e progressistas de confirmar, e nesta semana até o Datafolha se rendeu aos fatos, mais vamos ver agressões de todo tipo contra Dilma.
Nesta semana quem assumiu de vez a linha de frente dos ataques foram as Organizações Globo. Na TV Globo a entrevista de Dilma no Jornal Nacional foi um verdadeiro acinte ao que chamam de "jornalismo isento" - coisa em que eu não acredito - e chegou ao pontou do William Bonner levar um relho público da Fátima Bernardes. Agora foi a vez da revista Época, na véspera do início da propaganda eleitoral no rádio e tv, remexer no baú imundo da ditadura militar para tentar criar constrangimentos à Dilma, por conta de sua militância estudantil. Chega a ser nojenta a matéria e a tentativa de colar em Dilma a pecha de terrorista sanguinária. Quem se dispuser a ler - eu só vi um trecho na internet - vai ver o quanto a chamada grande imprensa guarda sintonia com a linha de campanha do Serra, que há algumas semanas, por meio do seu vice, meteu no mesmo saco PT, FARC, tráfico de drogas e terrorismo.
Agora leia abaixo um trecho da matéria e me diga que tipo de sentimento você tem para uma estudante universitária que entre os 20 e 25 anos passa por tudo que é relatado aí e supera todos os desafios, qualifica-se como grande profissional, assume posições e responsabilidades de grande relevo, conduz os principais projetos de um governo que deu novo rumo ao país e agora vive a possibilidade de ser a primeira mulher a assumir a Presidência da República. Tudo isso sem se bandear pro outro lado, como fez José Serra e agora fica falando em usar sua biografia para enfrentar essa mulher guerreira.
"Durante os cinco anos em que essa máquina funcionou com maior intensidade, de 1967 a 1972, a militante Dilma Vana Rousseff (ou Estela, ou Wanda, ou Luiza, ou Marina, ou Maria Lúcia) viveu mais experiências do que a maioria das pessoas terá em toda a vida. Ela se casou duas vezes, militou em duas organizações clandestinas que defendiam e praticavam a luta armada, mudou de casa frequentemente para fugir da perseguição da polícia e do Exército, esteve em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, adotou cinco nomes falsos, usou documentos falsos, manteve encontros secretos dignos de filmes de espionagem, transportou armas e dinheiro obtido em assaltos, aprendeu a atirar, deu aulas de marxismo, participou de discussões ideológicas trancada por dias a fio em “aparelhos”, foi presa, torturada, processada e encarou 28 meses de cadeia".
Com a palavra, Dilma Roussef, ainda com aquele visual meio caretinha, mas com uma palavra forte como as ideia transformadoras:
3 comentários:
Nós, brasileiros patriotas, desejamos um Brasil livre de corrupção. Um Brasil em que os nossos políticos trabalhem dentro de princípios éticos e de honestidade.
Desejamos um Brasil com justiça social para todos. Por este motivo não é possível votar pela continuidade do governo mais demagogo e mais corrupto deste país.
Votar em Dilma é votar no retrocesso. É votar na continuidade da mentira, da demagogia, da roubalheira, dos mensalões.
Diga SIM a um país soberano e ético que trate seus cidadão com dignidade. Diga NÃO a Dilma Rousseff.
Desculpe Laguardia, mas em que país você vive???
Realmente com um nome de LAGUARDIA além de viver fora da realidade ainda deve ter nascido a pouco!!!!
Postar um comentário