quarta-feira, 3 de junho de 2009

Corujice familiar

Em sua correspondência com Aleida March, que acaba de lançar o livro Evocação - minha vida ao lado de Che Guevara -, Che referia-se aos seus filhos Aleidita, Camilo, Celia e Ernesto como "pedacinhos". Eu chamava o Guilherme de "toquinho", o que num agradava em nada minha mãe Domaducarmo. Esse mocinho aí chama-se Ernesto e é o pedacinho da Lulu e do João Wilson, portanto meu sobrinho neto, que ontem me mandaram um email com essa foto e o seguinte texto:

"As meninas que se cuidem!

Hoje estou usando a blusa que a tia Lia trouxe de Paris e o All Star que o tio avô Inácio me deu no meu aniversário de 1 mês.. Chic né? Valeu titio e titia! Ass.: Ernesto"

Bom, dá pra ver que esse negócio de corujisse num é coisa só minha. Pra você ter uma idéia o "aniversario de 1 mes" foi comemorado com um almoço na casa do avô, cujo apelido mudou de Veveu pra Vôveu. Prato especial: um deliciosa buchada feita pela avó paterna, a Dona Amélia, uma cozinheira de verdade.


3 comentários:

Fe disse...

Esse menininho é mesmo muito chique. Que coisinha mais linda. Parbéns pelo primeiro mês(dia 29 ou 30?).
bjs

Evaldo Lima disse...

Ontem em visita ao João e Luíza eu conheci o Ernesto.
Que sujeito lindo, Inácio.

Um outro Ernesto, de quem o pequenino herdou o nome, dizia "que o verdadeiro revolucionário é movido de fato por um enorme sentimento de amor".

O nosso Ernesto carrega no brilho dos olhos azuis a ternura e a certeza da luta e do bom combate dos pais e da família.

Mas quero deixar registrado que não me sinto menos tio do que você.


Abraço,

Ana Paula disse...

Esse mal da corujice é forte mesmo na família. Pense num cabra bonito, nosso querido Ernesto, pois até o seu primo José Arthur, de 04 anos, ao vê-lo pela 1ª. vez, disse: " Ai meu Deusinho, que coisa mais linda, mãe!!"
Eu, como tia avó, nem se fala. Adorei ter o prazer de fazê-lo dormir, enquanto a mamãe Luiza, tomava um banho. Já estou com saudades!! Bjs