Legião "estrangeira" em São Luís

A batalha de São Luís teve como protagonista principal o povo da cidade e, de nossa parte, comandada pelo Flávio Dino. A nossa tropa era composta por milhares de militantes do PCdoB e do PT, que compunham a coligação Unidade Popular desde o primeiro turno, mas também de outros partidos que vieram se aliar no segundo turno, entre eles PV, PPS, PSL e alguns do PDT, já que o candidato do partido, Clodomir Paz, preferiu negociar seu apoio ao tucano João Castelo. Mas também foram pra lá alguns reforços, gente com grande experiência em campanahas eleitorais majoritárias e em condições de ajudar bastante.

Nesta foto estamos todos juntos, acompanhados por dirigentes do PCdoB local. Vamos ver quem era a nossa legião estrangeira, que ganhou esse apelido apenas porque não nascemos lá, mas todo mundo se sentiu em casa. Na primeira fila a Andrea Oliveira(Ceará, campanha na internet), Márcio Jerry (presidente do PCdoB/São Luís e coordenador-geral da campanha), Inácio Carvalho (Ceará, comunicação - tv e material), Carlos Décimo (Ceará/Brasília, mobilização), Flaviene Vasconcelos (Ceará, internet) e Augusto Madeira (Brasília, mobilização e articulação política). Na segunda fila Julio Guterres (dirigente PCdoB/Ma), Gérson Pinheiro (presidente do PCdoB/Maranhão), Gérson Meneses (Ceará, mobilização de juventude), Luiz Gavazza (Bahia, mobilização) e Priscila Lobregate (São Paulo, jornalista do Portal Vermelho).

Começando a voltar

Depois do segundo turno em São Luís estou começando a voltar. Optei por um repouso de 3 dias no Maranhão, visitei a parte histórica da capital maranhense, fui a duas cidades vizinhas, Raposa e Alcântara, e hoje embarco pra Fortaleza. Há muito o que falar sobre a minha segunda viagem ao Maranhão (fiz a primeira em 1975, com meus pais e quase todos os irmãos, mas não passamos por São Luís). Vou organizar fotos, idéias, impressões e outras coisas mais que achar importante relatar. Espero começar ainda nesta noite. Por fim, deixo versos do João do Vale para falar das minhas impreesões sobre o Maragnon.

Acelerando a História

No segundo dia que estava aqui fomos jantar no restaurante Cabana do Sol e lá nos encontramos com o Flávio Dino. Esses encontros se repetiram outras vezes e sempre havia um clima de muita conversa em volume alto e muitos cometários sobre as batalhas do dia. Hoje o clima estava um pouco diferente. Mesmo depois de uma carreata enorme que durou mais de 4 horas, havia um silêncio na mesa, as conversas estavam mais contidas, pela primeira vez estava toda a família do nosso candidato a prefeito. Além de sua mulher Deane, que já tinha ido noutras vezes, também estavam os filhos, Vinícius e Marcelo, que se aninha aí no ninho do pai querido.

Comentei, segurando a emoção, sobre aquele silêncio inédito da de véspera da eleição. Ao falar disse que parecia o silêncio dos que se preparam para viver um grande dia e estão ali, pensativos. O Flávio comparou aos guerreiros na véspera das grandes batalhas, que se recolhiam para pensar na vida e nas suas estrategias em busca da vitória.

A noite avança e eu imagino que a batalha final ja está em curso neste instante na medida em que os nossos adversários se utilizam de armas condenáveis, que distorcem a verdadeira vontade do eleitor, que impedem o avanço real da sociedade , o aperfeiçoamento e consolidação da democracia. O que se diz é quem muito voto sendo comprado, coisa de cinco milhões de reais estariam circulando somente nas últimas 24 horas da eleição. Uma coisa realmente absurda, uma agressão à dignidade humana. Ao me despedir do Flávio e desejar boa sorte neste domingo ele disse: "Aceleramos a roda da história, isto já é uma grande vitória". Estamos todos confiantes numa vitória neste domingo. Queremos responder a este olhar indagador do Marcelo e assegurar que a vida há de ser bem melhor, e será!

Turma de qualidade

Uma das minhas funções nesta campanha foi acompanhar os debates dos grupos de pesquisa qualitativa que assitiam aos programas de tv do horário eleitoral gratuito. Ali víamos a opinião de pessoas de segmentos mais populares da cidade para contribuir na elaboraçao dos programas. Foi mais uma experiência muito interessante que vivi e ela foi melhor ainda porque havia um grupo, comandado por uma cearense muito competente chamada Regina Timbó, que ajudou bastante, desde a formação dos grupos até a apresnetação do relatório final. Quero agradecer a todos, aos que eu me lembro do nome, Regina, Daniel, Robledo, Ghys, Flávia e Késia, e aos que não tive oportunidade de ser apresentado e trabalhavam mais no recrutamento. Valeu, gente!

é meiacinco, é meiacinco, é meia cincoooooo

Aqui tem uma tradição de jingles em campanhas eleitorais marcarem muito o número e nesta eleição não foi diferente. O Hino da Vitória, que foi lançado na fase final deste segundo turno repete dezena de vezes o número do candidato do PCdoB. Acho que ninguém ignora mais esse número por aqui. Pois hoje, quan ndo fomos almoçar, a garçonete que nos atendeu foi logo perguntando se gostaíamos de trocar o número da nossa mesa. Sugestão aceita. Taí, ó!

Não é pecado votar em comunista

A garçonente de que falei ali em cima é a Eva, que nem ligou se alguém colou um adesivo do Flávio Dino no uniforme de trabalho dela. Além dela, quase todos os garçons, gerentes e acho que até o dono do Porto Seguro estão apostado que a partir de janeiro a ilha de São Luís navegará sob o camando do comunista e isso será uma abertura para um futuro muito melhor para todos os ludovicenses e os que amam esta cidade encantadora.

Cachaça e caldo de peixe

Neste sábado fomos almoçar com o Flávio Dino num restaurante muito popular chamado Porto Seguro, mas que todo mundo conhece é como Mercado do Peixe, justamente porque fica ao lado do local onde se vende pescado em São Luís. O prato mais gostoso é uma peixada com camarão e eu, pra variar fui nela. Mas quando provei do caldo de peixe, procurei logo saber se tinha uma cachaça das boas. Pois tinha sim, e era Mangueira, uma das mais saborosas, feita no Piauí. Tratei logo de pedir uma tijelinha pro caldo e uma dose (acabei tomando duas). Mas a minha gula por caldo com cachaça foi flagrada e taí a prova.

Jovem guarda no comando

A Jovem Guarda foi um movimento musical e comportamental que ocorreu no Brasil nos anos 60 e 70, mas a expressão jovem guarda foi criada por Vladimir Ilitch, o Lênin, ao se referir à juventude revolucionária que se incorporou à memorável Revolução de Outubro, de 1917.

Com seus 40 anos, o Márcio Jerry é um jovem à frente de uma grande batalha do povo lutador de São Luís. Ao chegar aqui há duas semanas tratei de "me apresentar" pro serviço a ele, o único camarada que eu já conhecia há mais tempo aqui no Maranhão. Nos conhecemos das reuniões nacionais de comunicação do PCdoB. Sabia que o cabra é bom de comunicação, mas o encontrei aqui dirigente toda a campanha, como o famoso coordenador-geral. Acompanhado de dois celulares e sempre com uns papéis cheio de anotações à mão, ele articula apoios, fala com a imprensa, dirige coordena os programas de rádio e tv e, de vez em quando, divide algumas tarefas. Uma das minhas responsabilidades aqui é justamente ajudá-lo, compartilhar os problemas e buscar soluções na comunicação, acompanhar pesquisas e opinar sobre a condução da campanha. Mas o camando é dele, que guarda grande sintonia com o Flávio Dino, seu amigo de muitas décadas.

Eu conhecia pouco o Márcio, na foto com Dandara e Caetano, seus filhos amados, sabia muito de sua capacidade muito grande na comunicação, mas agora vejo que o PCdoB tem também um grande quadro político e qualquer que seja o resultado deste domingo, este moço terá uma tarefa grandiosa de administrar, junto com outros dirigentes do partido, o grande capital político que que os comunistas conquistaram nesta cidade.

Ser comunista é ...

Esse aí é o Gérson Pinheiro, um cabra de muito valor, um incansável militante político e um ser humano que conquista o carinho e a amizade de qualquer um que troque dois dedos de prosa com ele. Gérson é o presidente do PCdoB no Maranhão e um dos principais comandantes da batalha do segundo turno ludovicense. Eu o homenageio porque apesar de sua grande responsabilidade por esse fato histórico que é um candidato comunista disputar o segundo turno numa cidade marcada por um modelo político bastante atrasado, o camarada guarda um simplicidade e uma modéstia que só pessoas de grande valor têm.

História e futuro

Nas históricas ruas de São Luis a bandeira da mudança pra falar, da esperança num futuro melhor convive com a arquitetura belíssima da cidade.

Uma guerreira amável

O nome é Hilda, herdado da nossa avó materna. Mas a personalidade é dela, uma pessoa marcante, guerreira, como diz a definição oriunda do teutônico, rigorosa como só ela. Mas é também amável como poucas pessoas, solidária e por isso muito querida. É minha irmã e bastava isso pra gostar muito dela, mas ela foi mais além, é mais que uma irmã querida, é uma mulher admirável, destemida. E por isso eu não só quero bem, sou é fã.

Mas eu num ia deixar passar esse dia sem contar uma passagem de nossa vida, quando éramos crianças. Acho que a gente tinha menos de dez anos e estávamos na piscina lá do Otoladorrio, o sítio do papai, começando a aprender a nadar. De repente eu mergulhei e fiquei boiando, "fingindo de morto". Escutei a Hilda me chamando, mexendo comigo, me agitando e eu lá, paradão boiando. Ela chamou mais forte, mais forte e eu naaaada. Aí minha irmã se agoniou e gritou, "Inááááááááácio, num morre não"! Num segurei mais o fingimento e comecei a rir. Prá que? Essa Hilda ficou arretada, me deu uns tapas, mas depois - depois mesmo, bem depois - rimos juntos da brincadeira de criança.

Somos assim, ela e eu, nós e nossos irmãos e irmãs. Nos queremos um bem danado, brincamos muito uns com os outros, compartilhamos a vida, mesmo que nem sempre estejamos juntos. E quando fazemos aniversário, queremos transmitir todo o carinho pro aniversariante. Beijos Hilda, beijos de um irmão que te admira demais, guerreira linda!

Fuga, livros e fotos

Hoje queimei o horário do almoço pra ir com a Flaviene e a Andrea, que também vieram trazer um pouco da energia cearense pra campanha do Flávio Dino, até a II Feira do Livro de São Luis. Aproveitei e levei a Sonynha para um primeiro passeio. A coitada já tava até com as lentes embaçadas de tanto tempo sem olhar e registrar algo interessante. A caminho da Praça Maria Aragão (negra, comunista, médica, que durante o regime militar chegou a ficar presa em Fortaleza e foi homenageada há cerca de quatro anos com seu nome batizando uma simpática praça na Beira Mar daqui) conhecemos um pouco, pouco mesmo, do centro da cidade e findamos comprando uns livros, claro que o Guilherme vai ganhar uns. Fiz algumas fotos e como tenho tido pouco tempo pra escrever - veja a hora que arrumei pra postar - escolhi algumas fotos pra animar esse blog. Espie.

Pau d'arco

Quando eu era menino, lá em Sobral, brinquei muito no meio do mato e sempre me admirava dos pés de pau d’arco. Os bichos eram bonitos pra danar. Tinha o branco, o roxo e o amarelo. Depois escutei falar dum tal de ipê e soube que era o mesmo nome daquele árvores bonita lá do sertão.

No meu passeio ligeiro por São Luis, antes de chegar na Praça Maria Aragão, passei pela Deodoro e dei de cara com essa lindeza aí. A foto num ficou muito legal, faltou um enquandramento melhor e o amarelo ficou um pouco estourado devido ao sol forte do meio dia ludivicense. Mas e daí, o mais importante foi registrar uma árvores tão sertaneja, no meio da cidade, embelezado um apraça tão mal cuidada.

Saudade

Aqui em São Luis estão alguns ex-militantes do movimento estudantil que foram da saudosa Viração, corrente política que atuava em sintonia com o PCdoB e que originou a União da Juventude Socialista - UJS, cujo primeiro coordenador geral foi o Aldo Rebelo, eleito presidente da UNE 1980, numa chapa que se chamava justamente Viração. Por aqui estão Augusto Madeira, Carlos Décimo e eu, mas também esteve o Renildo Calheiros, ex-presidente da UNE e recém-eleito prefeito de Olinda, e mora em São Luis o Altemar Lima, ex-diretor da UNE e atual Secretário de Educação da cidade.

No caminho entre as praças Deodoro e Maria Aragão, tem uma ruazinha que se chama Rua da Viração. O nome não é em homenagem à corrente estudantil, mas sim à brisa que certamente vem do mar pra cidade, só que eu nem liguei pra isso e registrei pensando foi mesmo na minha militância na UFC, naqueles tempos que não voltam mais.

"O poeta Gonçalves Dias, bem que sabia"

O título ali em cima é um verso do Belchior, pra que eu possa falar, mais uma vez, de Sobral, já que tô meio "exilado" de minha cidade por estes dias. Mas o que eu quero dizer mesmo é que juntinho da Praça Maria Aragão tem a Praça Gonçalves Dias onde essa estátua se destaca. Nela o poeta, do alto do tronco de uma palmeira de babaçu, olha pra sua cidade, com um certo ar melancólico, de quem tem saudades de sua terra natal.

Amor e vida

Na Feira do Livro de São Luis há uns enormes livros distribuídos na Praça Maria Aragão. Um deles é este do poeta maranhense Artur Azevedo. Nele, além duma biografia, tem um belo soneto que termina com os seguintes versos: "Amemo-nos, amor, que a vida é breve/E outra vida melhor, talvez não haja".

Machado só de olho ...

Enquanto Machado de Assis olhava a Andrea fotografar a Flavi ali na frente dele, resolvi flagar as duas. O poema do Machado é Musa Consoladora. No caso caso da foto, musas.

Flavi e Mário Quintana

A Flaviene nem percebeu, mas eu registrei a passagem dela bem diante do "livro" do Mário Quintana aberto na página que fala do medo, medo de fantasmas, que num deixa a menina ficar com os pés de fora. O último verso diz: "o melhor do susto e esperar por ele". Esse Quintana ...

Serenata nas ruas

Alguém já imaginou andar pelas ruas de uma cidade histórica, com casarões e sobrados com até 400 anos de existência cantando músicas de Cartola, Noel Rosa, Lupiscínio Rodrigues e tanto outros, que falaram da alma e dos amores do Brasil, junto com mais umas 150 pessoas acompanhadas por um grupo de músicos seresteiros? Pois é assim o Passeio Serenata, que acontece duas vezes por mês em São Luis.

Ontem eu tive a sorte de encontrar a "Serenata" na boquinha da noite, no momento em que saí com outros companheiros e companheiras que estão aqui ajudando na batalha eleitoral do segundo turno. Infelizmente não tínhamos tempo pra fazer todo o percurso, mas o pouco que fiz valeu e nunca mais esquecerei.

Aproveito pra fazer minha homenagem ao Centenário Mestre Cartola, que alguém já disse que ele não teria existido, foi um sonho.

As rosas não falam
Cartola

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza de que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti

Devias vir

Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

E tem comunista nos Estados Unidos?

Hoje cedo resolvi dar uma lida on line nos jornais e deu de cara com uma matéria no jornal O POVO sobre o sucesso que o Partido Comunista dos Estados Unidos anda fazendo no meio dessa crise do capitalismo. Abaixo vou reproduzir a matéria, mas quero dizer que os comunistas, no Brasil, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar do mundo não ficam felizes com o sofrimento do povo por conta da crise, é lógico. O que a crise comprova é que o capitalismo num tem mesmo solução e nem aponta uma perspectiva de vida melhor pro povo, o que se pode ser oferecida pelo Socialismo. Gostaria também de sugerir a leitura de uma entrevista do Eric Hobsbawm sobre a retomada do marxismo que foi publicada no Vermelho. De certo modo ele explica essa busca ao PC dos Estados Unidos.

Antes de você a matéria, eu gostaria de fazer só uma pequena observação: pra quem tinha sido "enterrado" no entulho do muro de Berlim e agora, vinte anos depois, vive uma coisa dessa no coração do capitalismo, esse tal de Partido Comunista é mesmo uma peste no mundo inteiro, né? Filinto Muller, o carrasco do Estado Novo e tanto outros algozes do povo, da democracia e da liberdade também pensaram que destruiriam essa "praga". Mas é que num adianta querer matar as idéias justas prendendo, torturando, matando ou até negando a existência dos que a propagam.


Crise financeira revitaliza Partido Comunista nos EUA


A sede do Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA), no bairro de Chelsea, em Nova York, vive uma segunda juventude atualmente, graças à crise financeira, segundo seus membros, que ainda defendem as velhas teses marxistas-leninistas. No número 235W da rua 23, em frente ao Chelsea Hotel, símbolo da boêmia dos anos 1960 e 7190, funciona também uma imobiliária, cujos donos são comunistas.

"Recebemos cada vez mais telefonemas de pessoas que querem se informar e se interessam por nós devido à crise financeira, porque estamos em um momento de mudanças e acredito que o Partido Comunista terá atuação fundamental no período que se inicia", disse Libero Della Piana, 36 anos, filho de pai italiano e mãe afro-descendente, atual presidente regional do PC no Estado de Nova York.

Fundado em 1919, o CPUSA era considerado apenas um grupo que fazia propaganda para a "potência estrangeira" (a União Soviética) durante a Guerra Fria. Seus membros foram com freqüência demitidos de seus empregos durante o período do macarthismo, nos anos 1950. Entre os membros antigos estavam o escritor Howard Fast e o cantor Paul Robeson. O CPUSA, que tem como secretário-geral nos EUA, Sam Webb, conta hoje com entre três mil e 3.500 membros. Mas Libero Della Piana e Erica Smiley, coordenadores da Liga dos Jovens Comunistas, instalada no mesmo edifício, afirmam que o "caos atual" reforçará as fileiras de simpatizantes.

Longe de querer atuar sozinhos, os comunistas norte-americanos querem "construir uma base mais ampla possível, com os movimentos de mulheres, estudantes, sindicatos, para derrotar a direita. "Acreditamos que o momento chegou", declarou Della Piana. "As preocupações dos jovens são a guerra, o desemprego e a cobertura médica, e nossas propostas são boas", indicou por sua vez Erica Smiley.

Nos 500 metros quadrados recentemente reformados da sede, onde as obras completas de Lenin e Marx dividem a estante com livros sobre o racismo e a causa feminista, houve uma reunião na segunda-feira. Mas muitos militantes ficaram ausentes. "Estão em campanha para incentivar as pessoas a votarem", explicou Bill Davis, aposentado de 65 anos filiado ao partido há 37.

Ainda que não tenha declarado oficialmente seu respaldo ao candidato do Partido Democrata à Casa Branca, Barack Obama, o CPUSA o apóia abertamente e a maioria de seus militantes usam bottons de Obama.

Muito a ver ...

"São Luis requer a alegria do olho

mas tabém o salto da alma

e até o labor interno do sonho

em sua fúria mansa sobre o real"

Esses versos do poeta maranhense, nascido na Paraíba, José Chagas, eu li ao chegar aqui na manhã de domingo, no jornal O Estado do Maranhão. Prá mim tem muito a ver com o que vim fazer aqui. O curioso é que, hoje a noite, ao chegar pruma reunião no escritório da campanha encontrei um livro do dito poeta onde estava marcado justamente esse verso aí. Coincidência? Sei lá o quié isso, mas me surprendi. Serão os tais anjos que conspiram? A minha sensação é de que o clima de vitória aqui tá bom, mas pra fazer chuver mesmo, nossa tropa vai ter de ralar muito, muito mesmo! Mudar a vida com poesia, tem muito mais prosa gostosa ....

Campanha com arroz de cuxá

Em março deste ano fui a Belo Horizonte prum seminário do PCdoB sobre as eleições pra falar sobre a minha experiência em campanhas eleitorais. Os meus camaradas gaiatos de lá anunciaram que o Inácio Arruda estaria no seminário e pronto, um monte de candidato do partido queria fazer uma foto com o senador comunista. Ao me verem sacaram que num era nada do senador, mas um outro Inácio, que também tem Arruda no nome, mas é mesmo conhecido por Inácio Carvalho. Quando fui falar esclareci a questão com uma brincadeira. Falei que no Ceará o PCdoB tem dois Inácios, um que é candidato vitorioso e outro que fica nos bastidores, fazendo campanha.

Pois é, como as eleições num findaram ainda em algumas cidades, o Inácio fazedor de campanha recebeu um honroso convite da Direção Nacional do partido pra ir à São Luis, ajudar na campanha do Flávio Dino, deputado do PCdoB, que disputa o segundo turno com João Castelo, um entulho da ditadura que o PSDB tenta tirar do lixo da história. Claro que o senador já esteve nas terras maranhenses e tem sido uma peça fundamental na campanha, e agora vai o outro, o Carvalho, junto com outros companheiros do Brasil, entre eles meu velho e querido amigo, Carlinhos, o Carlos X, um cabra disposto pra qualquer tarefa de campanha.

Nunca botei os pés em São Luis, só escuto falar muito bem e, com certeza, vai ser muito melhor falada ainda, porque o povo de lá vai optar por muito mais que um restolho que nunca foi eleito pra nada em campanhas majoritárias.


Ritmo menor: é óbvio que terei muito pouco tempo pra postar umas coisas por aqui, mas sempre que der, eu darei uma chegadinha pra falar das novas.

Em Pauta, Maria

Eu tenho impressão que o nome de gente mais completo é Maria. É uma palavrinha daquelas que quando a gente tá começando a dizer, pronto, já terminou, parece que só tem duas letrinhas, coisinha miuda. Só que eu acho que ela é assim de propósito pra gente nem reparar no nome, mas no que ele significa. Olhe, cê num me peça falar tudo que significa, mas só digo que lá em casa, na casa do papai e da mamãe, tem três mulheres que têm nome de Maria e só de me lembrar delas eu já me emociono de tanto bem querer, mas também do tanto que elas são como gente de bem.

A primeira Maria é a mamãe, a Domaducarmo, a segunda é minha irmã mais vivida, a Ciana, de Maria Luciana, e a terceira é a Maria, é Maria do Carmo também, como a mamãe, mas ela é tão Maria, que a gente chama assim e todo mundo sabe quem é. Junto com ela e a Nanpaula, integramos nossa turma de adolescentes lá em Sobral. Vivemos, e como vivemos, muita coisa legal naqueles tempos. Ganhamos muita vida, mesmo sendo ainda muito jovens, mas também tivemos perdas de gente querida e a Maria perdeu mais do que todos nós. Mas só que ela é Maria e como tal, enfrenta e supera muitas bem os desafios. A Maria é pioneira, ousada, desbravadora, destemida, solidária, companheira e mãe, no jeito maria de ser. Ela não esconde isso e diz: "Procuro ser feliz ... fazer o bem ... viver intensamente".

Hoje é dia de dar um beijo e fazer um carinho a mais na Maria, que nasceu nesta data querida. Como eu gostaria de tá em Sobral pra fazer isso! Mas se num posso, mando daqui um beijo e muito carinho pra ela, que da filha Bia, do amado Pedro, da nossa gente e dos amigos vai receber muita mais.

A FOTO - Ali em cima a Maria tá com a Domaducarmo e o Ariano Suassuna, que foi até a Metrópole dar sua aula-espetáculo numa produção da Em Pauta, dirigida pela aniversariante. Nesse dia minha mãe perguntou ao Suassuna se ele lembrava de uma estudante do Piaui, integrante do grupo de teatro dele em Recife lá pelos anos 40/50. Sabe o que ele disse? "Claro que sim, era a Thermutes, e você é a cara dela". A mamãe se emocionou completamente com a lembrança de sua única irmã.

Um novo partido, sendo o mesmo partido

Eu sei que devo a mim mesmo uma opinião sobre as eleições que tanto andei fuxicado por aqui, mas é que meu ritmo ainda tá muito acelerado e num tive um tempinho pra ajustar umas idéias e botar aqui. Mas já vou logo dizendo que saí animado que só da batalha e cheio de esperança com o Brasil, com nossas nossas cidades e com nosso povo, que soube dizer que caminha tá a fi de percorrer. Fiquei danado de feliz com o desempenho do PCdoB e por isso adianto aqui uma entrevista do Presidente do PCdoB no Ceará, Carlos Augusto Diógenes, que todo mundo só conhece como Patinhas. Ele falou pro Vermelho, numa entrevista que articulei com o Dalwton Moura, e acho que vale a pena você ler. Isso aqui não me dispensa de falar umas coisas depois, mas como acho que o assunto num pode envelhecer, envermelho aqui o blog com a entrevista e depois volto ao assunto, certo?

Patinhas: ''O PCdoB é um novo partido no Ceará''

Em entrevista ao Vermelho/Ceará, o presidente do Comitê Estadual do PCdoB no Ceará, Carlos Augusto Diógenes, o Patinhas, traça uma detalhada avaliação do processo eleitoral no Estado. Aponta grandes vitórias, como a eleição de cinco prefeitos – inclusive em cidades de grande importância, como Maranguape (8ª maior em população) e Crateús (10ª) – e o aumento de mais de 400% no número de vereadores eleitos pelo PCdoB, levando a representação do partido a nada menos que 36 cidades, nas diferentes regiões do Estado.

''É um novo partido!'', destaca Patinhas, enfatizando aspectos como a interiorização do Partido Comunista do Brasil, a expressiva formação de novas lideranças, a crescente profissionalização das campanhas e a maior compreensão do cenário político em contexto de crescimento dos partidos de apoio ao governo Lula. O dirigente também ressalta o esforço, desde já, para fazer dos futuros mandatos de prefeito e vereador referenciais para as lutas populares e a gestão pública no Ceará.

Confira a entrevista.

Como o PCdoB do Ceará avalia o resultado dessas eleições municipais no Estado?

Estamos convocando uma reunião da Comissão Política para, sábado, dia 11, para fazer uma avaliação mais detalhada da campanha no Estado do Ceará. Preliminarmente, já podemos avaliar que, do ponto de vista mais geral, há uma vitória do campo de apoio ao Governo Lula e ao governo Cid Gomes. Comparando os dados de 2008 com os de 2004, há uma grande mudança no quadro eleitoral. Temos o PSB, partido do governador, e o PRB, ligado ao governo, elegendo 38 prefeitos. O PMDB elegeu 33 prefeitos, quando havia feito 18 em 2004. O PT salta de 11 para 15 prefeituras. E nós, do PCdoB, que elegemos em 2004 um prefeito, agora elegemos cinco. Inclusive prefeitos em cidades importantes, das quais destacamos Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, uma cidade com 120 mil habitantes, e Crateús, que é uma cidade-pólo, em torno da qual há 19 cidades, e com uma população superior a 80 mil habitantes.

É uma vitória dos partidos da base aliada do governo Lula...

Sem dúvida, nas 11 maiores cidades, PT consolidou a reeleição da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins já em primeiro turno e conquistou a prefeitura de Juazeiro do Norte, uma grande vitória contra o PSDB. O PSB reelegeu prefeito em Sobral, com mais de 70% dos votos, demonstrando forte aprovação do projeto implantado pelo hoje governador Cid Gomes no município. O PMDB elegeu prefeitos em Iguatu e Morada Nova. E o PCdoB se situa também ocupando espaço com grande peso político, com Maranguape e Crateús. Vale ressaltar que nestas 11 maiores cidades o PSDB sofreu grandes derrotas. Só obteve duas vitórias, em Itapipoca e Crato. Então podemos avaliar como uma vitória grande em nosso campo, de PT, PSB, PMDB e PCdoB, e uma derrota do PSDB, que caiu de 70 prefeitos eleitos em 2004 para 54 em 2008, além de viver um processo de deslocamento para os grotões, elegendo prefeitos em cidades com menos de 20 mil e até menos de 10 mil habitantes.

Leia mais no Portal Vermelho, mas leia mesmo, tá bem legal.

Cabeça aberta

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original".
Albert Einstein

Aliás, essa foto de Sobral, em 1919, é do acampamento da turma do distinto moço aí, que foi lá na Metrópole, para observar o eclipse que comprovou sua teoria. É pouco? Né não, né?

Sobral abala minha modéstia

Quem me conhece sabe que num sou um cara indiscreto, sou até tímido, pelom menos enquanto não me sinto totalmente à vontade num lugar ou num grupo de pessoas. Mas Sobral afeta esse meu estilo e aí eu fico vaidoso demais, um pouco mais bairrista e acho com a certeza de que nasci na melhor cidade do mundo.

Hoje cedinho abri meu email, ou melhor meus emails, porque tenho uns três, e tava lá uma mensagem do meu cumpadi Joan com uns links da BBC falando sobre o sucesso do trabalho da educação em Sobral. Rapaz, né fácil se conter não. Eu fiquei todo vaidoso, atendi ao pedido do Joan de postar a notícia no Vermelho/Ce e agora posto aqui também pra vocês saberem porque, de vez em quando, fico meio besta.

Com 90% de alfabetizados, Sobral vira referência em educação

Carolina Glycerio
Enviada especial da BBC Brasil a Sobral

Em sete anos, a cidade de Sobral no semi-árido nordestino elevou a mais de 90% o índice de alfabetização, zerou a taxa de abandono escolar até a quinta série e se tornou referência em educação no Brasil.

A 230 km de Fortaleza, Sobral começou a implementar metas de desempenho e estabelecer rotinas de práticas pedagógicas depois de constatar que, como ainda acontece com 84,5% dos alunos brasileiros, as suas crianças iam à escola, mas não aprendiam.

"Era aquela coisa: 'a gente finge que dá educação, eles (alunos) fingem que recebem e tudo bem'", admite a diretora da Escola Padre Osvaldo, Maria Lucilene de Lima.

Entre 2001 e 2007, o município quase dobrou (49,1% para 93,4%) o índice de alunos da segunda série alfabetizados e se tornou modelo para o Programa de Alfabetização Idade Série, implementado em todo o Estado do Ceará.

"No início foi sofrido porque era uma mudança de concepção, uma nova forma de fazer educação", lembra Lucilene, que na última quarta-feira comemorava o fato de que apenas quatro dos 300 alunos do turno da manhã haviam faltado.

Sobral obteve 4,9 no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2007, contra 4 em 2005. O número ainda está distante da meta de 6 que o Plano de Desenvolvimento da Educação propõe para 2022, mas está acima da média nacional (4,2) e é bem superior à média do Nordeste (3,5).

"O que a gente faz é cumprir o que está na lei (em relação à destinação de recursos, 25% da receita municipal). Pode melhorar ainda mais", afirma a coordenadora do ensino fundamental de Sobral, Iracema Souza

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Juntos contra Lula

Na entrevista dada à TV O POVO, a senadora Patrícia Saboya, além da insinuar que a Prefeitura trocaria publicidade por apoio do Grupo de Comunicação O POVO, falou uma coisa preocupante. Veja como o jornal relatou:

“Ela avalia que o caminho natural é que os candidatos de oposição se unam contra a candidata de situação, na hipótese de 2º turno. A pedetista preferiu destacar a confiança na possibilidade de ela mesma ir ao 2º turno, hipótese na qual espera ter o apoio de Moroni Torgan (DEM). Mas evitou responder se apoiaria o candidato do DEM, caso seja ele a ir para a fase seguinte da disputa contra Luizianne”.

Pelo que tá dito aí a Patrícia acha que o PDT, que faz parte da base do Governo Lula, deveria se aliar ao DEMo, um dos adversários mais ferrenhos do Presidente da República. Será isso mesmo? E a política, onde fica? Será que ela tem mais afinidades com o Moroni do que com a Luizianne? Lembro que o Ciro, na entrevista que deu ao blog do filho dele, criticou duramente a Luizianne, cuja gestão chamou de “fuleragem”, mas também demarcou politicamente com Moroni ao dizer que o delegado é até uma pessoa boa, mas é adversário do Lula, tá noutro campo político. Como a Patrícia se aliaria ao cara que combate o governo que a tinha como vice-líder no Senado?

Vendo aí essa foto, fixo imaginando que a senadora tem mesmo é muita afinidade com os tucanos, parece que eles num saem da cabeça dela.

Visto TARGET

Que eu me lembro, desde 1988, participo, de algum modo, do trabalho de comunicação do PCdoB. Nesses 20 anos vivi muitas experiências interessantes, aprendi muito, sorri, chorei - de alegria e de tristeza -, foram "tantas emoções" que eu vivi .... Mas algo que guardo no melhor lugar da alma são as amizades que construí. Uma das que mais curto e de maior consistência é com a moçada da Target, ou melhor, com a Família Target.

Este ano não trabalhei tão intensamente com a Target porque estive mais envolvido com as campanhas majoritárias que o PCdoB tá participando em várias cidades do interior. Quem coordenou o trabalho de rádio e tv do PCdoB de Fortaleza foi a Andrea Oliveira, que, diga-se de passagem, deu conta do recado. A minha participação foi maior no início, na discussão do conceito de campanha, no planejamento e nas primeiras gravações e edições dos primeiro programas. Mesmo assim fui convidado pro almoço de confraternização realizado hoje e, como cancelei uma viagem que faria hoje, aceitei o convite e fui lá prosear e banquetear com esse povo que eu gosto demais.

Nessas ocasiões o papo que mais rola é sobre as "cenas fortes", o personagens típicos e as comédias, principalmente nas gravações. Vive-se uma espécie de making off dos dois meses, às vezes até três, de trabalho intenso, durante quase 24 horas por dia. Sempre relembramos, principalmente o Clézer e eu, os primeiros contatos, o "começo do namoro", como ele mesmo gosta de dizer. Mas é também uma ocasião pra gente confirmar uma parceria que neste ano completa 8 anos e que num tem nem data de validade. Asseguro que vou tentar me lembrar de contar aqui umas histórias muito legais que marcaram esses anos todos.

Mesmo sem ter trabalhando tanto coma Target nessa campanha que se encerra, ganhei uma camisa oficial da equipe e hoje fiz questão de voltar em casa só pra ir pro almoço fardado. Mas digo pra vocês, vou usar meu honrado presente, mas já faz tempo que eu visto a camisa da Target e por isso quero deixar público meu agradecimento à turma toda, que identifico aí na foto da esquerda pra direita, de pé: Daniele, Emanuel, Lindomar, Rodolfo, Eduardo, Herbson, Luciana, Andrea, Dário, eu e o Clézer e sentados: Stênio, Márcio e Macedo. Não está nessa foto o Costa Júnior, que tá brindando comigo e o Clézer na outra foto. Um brinde à nossa amizade e ao excelente trabalho da Família Target.

Verdade no Primeiro Turno

Na reta final da campanha eleitoral de Fortaleza apareceu, como que por encanto, uma “campanha” para garantir a verdade e prá isso é preciso reverter o desejo da maioria dos eleitores que deseja resolver a parada no segundo turno. Por coincidência as duas “maiores campanhas” da oposição – e aqui o “maiores” é só pra diferenciar das turma do 1%, porque a Patrícia e o Moroni vão só têm perdido voto até agora – usam a mesma expressão: é hora da verdade. Pois eu concordo com eles, acho que é hora da verdade, mas num quero esperar pelo quase improvável segundo turno. Quero saber a verdade é agora, no primeiro.

Tem umas coisinhas que eu queria saber, mas queria mesmo a verdade. Vamos lá:

Primeiro eu queria saber em qual Moroni o eleitor votaria, no da primeira fase da campanha, que só falava de gestão, apresentava propostas mirabolantes, como o tal Bolsa Saúde, e tentava fazer uma onda de “paz e amor”, ou no da segunda fase, que retomou o velho estilo dramático-apelativo, falando em encher as ruas de cabines e policiais?

Outra que eu queria saber é porque o Tasso demorou tanto a aparecer. Tenho até suposições, mas queria que alguém respondesse. Depois de 40 dias do início dos programas de rádio e tv, o cara apareceu e pegando uma carona no Aécio Neves. É verdade que o senador já ta na campanha desde o início, aliás eu tô convencido que ele é o principal articulador, assim como o principal articulador do apoio financeiro, como noticiou O POVO, no dia 14.09. E digo mais, a preocupação do galego é arrumar uma base de apoio pra sair candidato a reeleição em 2010. Não é a toa que o cabra tá suando a camisa pra eleger prefeito e pelo andar da carruagem, pode sofrer uma baita derrota.

E o Hospital da Mulher? O Moroni e a Patrícia são contra ou a favor? Lembro que antes de ser oficializada como candidata, a senadora chegou a dizer que não era necessário porque as mulheres deveriam ter atendimento em todas a unidades de saúde do município. Se os dois não dizem que são contra o hospital, dizem que ele é uma espécie de miragem, só existe na prropaganda eleitoral. Bom, o Cid foi lá na obra e, como governador e engenheiro que é, elogiou muito e deu seu apoio. Agora, eu lembro dumas campanhas eleitorais no passado, que a Dona Patrícia, participou, que mostrava um Metrofor, literalmente virtual e ainda tinha a cara de pau de botar gente dentro. Lembro também do tal SINDES, uma invenção do Seu Moroni, que também numtinha função nenhuma, tanto é que o Tasso desmontou a palhaçada do vice-governador dele na época.

Por fim a tal campanha da “Verdade no Segundo Turno” foi articulada por quem? Foi só uma coincidência que várias campanhas tenham se encontrado na Praça do Ferreira? Mas pelo visto nem Moroni e nem Patrícia botam muita fé nisso não porque por lá num deram as caras. Mandaram lá uns representantes pra fazer cena e foram catar voto noutros lugares.