Fora do ar

Redes na varanda dum lugar de paz.

Há ocasiões em que a gente precisa mesmo se desligar de tudo e deixar a vida fluir sem maiores preocupações. Depois de uma campanha eleitoral puxada e cheia de vitórias, de um final de ano que ainda está exigido muito trabalho, inclusive de preparação e planejamento do porvir, desliguei por quase 24 horas. Nada de trabalho, nada pra se preocupar, sem telefone e desconectado. Em menos de duas horas de estrada, subi a serra e fui me esconder num lugar danado de calmo e bonito, em companhia da minha Fê e de uma turma muito querida, gente que eu já conhecia e não via há muitos anos, gente que eu conhecia e não sabia, gente que conheci e me entendi muito bem. Papo leve, muito riso, música boa, cachaça com siriguela e uma capotada na varanda da casa que me deixou por lá toda a noite. Manhã chuvosa, prosa solta na mesa do café da manhã, música e lembranças boas no papo da varanda e a arrumação pra voltar pra casa. Estrada sinuosa na descida pouco conhecida, chuva na estrada e enfim Fortaleza. Casa, sonho feito realidade, cozinha pra matar a fome e mais prosa sobre os bons momentos vividos no dia que findava. Assim se vive um pouco mais.