Quem parte, do sertão, leva saudades |
Pois é, saí do sertão pra cidade, mas o sertão não me largou só na cidade, veio comigo e me faz boa companhia até hoje. Agora à noite bateu uma saudade danada depois que andei pelo blog papillon, do Cláudio Gonzalez, e fiquei sabendo da existência dum lugar chamado Mercearia Paraopebas. Assisti três vídeos, li tudo que o blog fala sobre o lugar, por ele me apaixonei e lá quero ir nessa vida um dia. Claudinho tem razão quando diz que ficou de causo com a Paraopeba e que "isto acontece com todos que tomam contato com a história deste armazém das antigas e seus proprietários mineiros bons de prosa". Na primeira vez que falou sobre a venda o blogueiro, que também é jornalista e cozinheiro de mão cheia, a definiu assim: "um típico armazém do interior, onde o dedo de prosa, a troca de mercadorias, o fiado, a solidariedade e os sabores autênticos da simplicidade interiorana ainda estão presentes". Por um lugar assim, eu não tinha como não me entregar.
Daqui pra frente acaba o palavreado escrito e ficam as imagens com todos os sons, cheiros, sabores e cores da Mercearia Paraopebas, um lugar onde a vida segue em frente, sem agonia, mas ciente de que a felicidade e a paz nunca haverão de nos largar. Num se avexe de ver se não tiver um pouco mais de tempo, mas num deixe de ver quando seu tempo lhe permitir ver tudo. Gostar você vai, e é muito sim.
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