Esse senhor aí é meu pai com seu primeiro filho, o Francisco, que eu chamo de Ducito por influência da nossa irmã Ciana (ela num sabia pronunciar o nome do mano véio) e eu resolvi nunca aprender. Nesse domingo o menino da foto chegou aos 52 anos.
O Ducito é o cientista da nossa prole. Pra quem se acostumou a imaginar um cientista cercado de tubos de ensaio, dentro dum laboratório e com mil fórmulas químicas, pode tirar essa imagem da cabeça. Meu mano véio é engenheiro, doutor, doutor mesmo, né só coisa de cerimonial não. O cabra tem diploma mesmo, da Escuela de Camiños e Canales da Universidad de Madrid (num sei se é mesmo esse o nome, só sei que é algo assim) e a sapiência dele é em concreto, patologia do concreto. Coisa de doutor mesmo, né?
Eu poderia ficar aqui um tempo sem fim falando dum doutor, mas também se fosse falar dum irmão muito querido num dia hora pra findar. O Ducito é um cabra que todo mundo gosta de ser amigo e que deixa os irmãos e irmãs felizes por num terem outra escolha na vida. Por conta duma viagem, hoje eu num pude dar um abraço nele e já falei com ele quando o dia tava começando a terminar. Fiquei sabendo que perdi o "famoso vatapá", mas sei que terei ainda muitas ocasiões pra comemorar muitos outros aniversários. Vida longa, meu mano!
Um comentário:
E o peito inflado de orgulho...
Beijo da Soninha
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