Os índices da Educação
Izolda Cela*
Qualquer um de nós, “especialista” ou não, que teve uma experiência suficientemente positiva na vida escolar, arrisca, com sucesso, algumas teses para explicar bons resultados de um processo educacional. Em síntese, a ideia de uma boa escola responde a isso, e, regra geral, as pessoas identificam os elementos essenciais que a caracterizam.
Então, para fazer com que os índices da Educação do Ceará perseverem na rota ascendente em que se encontram, devemos perseguir, obsessivamente, a boa escola para as crianças, meninos e meninas, juventude e adultos do nosso Estado. E quem nos responde sobre a figura da boa escola?
Para termos o pé bem firmado na realidade e para reconhecer e valorizar a prata da casa, que tal perguntar disso às boas escolas públicas do Ceará? Vamos, portanto, indagar àquelas que estão garimpando bons resultados nas séries iniciais do ensino fundamental que, ainda hoje, por incrível que pareça, representam um grande desafio nacional.
O que se ouve destas redes que começam a avançar? Elas dizem sobre a presença de metas claras, com processos e insumos que permitem à escola trabalhar melhor, com acompanhamento rigoroso e avaliação dos resultados, com políticas de incentivo e reconhecimento ao esforço dos profissionais, com investimento na melhoria das estruturas e das condições de trabalho. Com redes assim, os índices educacionais do nosso Estado continuarão melhorando.
No que toca mais especificamente ao espaço político, a garantia real do status de prioridade à Educação. Cada governante precisa entender e sentir que os resultados são de sua responsabilidade. Além disso, investir no melhor dos esforços articulados entre os entes federativos para termos melhores condições de alcançar esta vitória. Com o melhor da política, os índices educacionais do nosso Estado seguirão melhorando. É este o compromisso do Governo Estadual.
*Secretária de Educação do Ceará
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