segunda-feira, 5 de julho de 2010
Sobralense longe de casa
Já fazem 30 anos que saí de Sobral, mas como diz o ditado, Sobral não saiu de mim. Vou pouco à minha cidade, vejo pouco minha mãe e meu pai, mas não há nada que diminua meu amor pela cidade, por meu pai e minha mãe. Não encontro muitos sobralenses, amigos de colégio, das ruas em que morei, da turma eterna que integrei e integro até hoje, das atividades que realizei, mas nada me separa dessa gente. Meu filho Guilherme não nasceu em Sobral, mas nada é capaz de desfazer o elo entre ele e a cidade de onde veio parte de sua família.
Há muitas razões pra ser sobralense, além do fato de ter nascido cidade. Tenho amigos e amigas que nem nasceram em Sobral, mas depois que lá chegaram, mesmo sem largar suas origens, viraram sobralenses por opção. Cito um que vale por muitos, o Joan Edessom, que sabe mais da cidade do que muitos nascidos lá. Gostou tanto que já escreveu um livro sobre o Padre Osvaldo Carneiro Chaves, outro que não nasceu, mas virou sobralense, mesmo que Granja tambem não tenha saido dele. É assim, ser sobralense é um privilégio, mas é também uma opção.
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Um comentário:
Inácio
Sobral merece realmente todas as homenagens. Assim como você, também saí de Sobral há muitos anos, mas guardo no coração cada minuto dos meus tempos de colégio, das conversas de esquina com os amigos, das peladas de futebol nas praças mal cuidadas, das tertúlias, das rodas de violão, das mesas de bar do Felipe onde fazíamos a base para as festas, dos blocos de carnaval, das campanhas políticas de políticos engraçados, enfim, de tantos momentos simples que foram para mim tão mágicos e tão importantes.
Luciano Frota
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