Mas uam coisa gozada foi ver a maneira falsa que o jornal O POVO noticiou o resultado de ontem. Na capa a chamada da matéria era: "Brasil cede empate no último minuto e decepciona". Ora bolas! Na verdade quem cedeu o empate foi o Equador, que graças ao Júlio César, não encheu o Brasil de muitos gols. No Diário do Nordeste a chamada é ate verdadeira: "Empate suado no Equador", mas vai logo dizendo que o Brasil vencia o jogo os 44 minutos. Mas onde já se viu uma coisa dessas? O Brasil apanhou até os 27 minutos, quando o goleiro do Equador teve o azar da bola bater na trave, depois em suas costas e entrar, pra sorte da seleção, ou selecinha, como diz o Zé Simão, né?
Sei não viu, mas apesar de saber que a FIFA num vai deixar de fora quase 200 milhões de consumo-telespectadores, se a coisa num melhorar, vai piorar muito. O mais chato é que na quarta feira, contra o laterna Peru, é capaz do Brasil jogar menos ruim e todo mundo vai achar que tá tudo bem.
Mas eu quero ainda reproduzir o trecho final da postagem sobre o jogo que a Renatinha Mielli fez no seu blog Janela sobre a Palavra . Eu concordo com ela e digo também que vibrei com o gol justiceiro do Equador. Alguém tinha de mostrar pros jogadores brasileiros que futebol ainda se jogo com a alma, algo que aqueles desalmados há muito largaram num purgatório qualquer. Com a palavra a comentarista Renata:
"No segundo tempo o desentrosamento permanecia e a seleção do Equador crescia em campo. Até o gol de Júlio Baptista, que mostrou como o resultado de uma partida de futebol pode ser dissonante com as atuações em campo.
Mas os equatorianos não se deixaram abater e continuaram a pressão e o domínio de bola. Sofreram um penalti que não foi marcado pelo Juíz e já na prorrogação arrancaram o empate.Inconscientemente, estava lá eu vibrando e comemorando o gol dos adversários. É, no final, estava torcendo pelo Equador, estava torcendo pelo futebol, pela garra e vontade de jogar, de vencer. Motivações que este time brasileiro não tem demonstrado ultimamente.
Finalmente, estava torcendo contra o "sete-anão" Dunga. É impressionante como aquele brega-fashion do futebol pode estar à frente da seleção pentacampeão. Eu não entendo isso. Tomara que a Branca-de-Neve do Ricardo Teixeira acorde antes do beijo envenenado da desclassificação. Dunga não está, nem nunca esteve à altura da Seleção Brasileira."
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