
terça-feira, 28 de abril de 2009
Filho coruja

Ameaça?
Tô com os piratas da Somália

"No instante em que você lê esse artigo, a Marinha Real Inglesa – e navios de mais 12 nações, dos EUA à China – navega rumo aos mares da Somália, para capturar homens que ainda vemos como vilãos de pantomima, com papagaio no ombro. Mais algumas horas e estarão bombardeando navios e, em seguida, perseguirão os piratas em terra, na terra de um dos países mais miseráveis do planeta. Por trás dessa estranha história de fantasia, há um escândalo muito real e jamais contado. Os miseráveis que os governos ‘ocidentais’ estão rotulando como "uma das maiores ameaças de nosso tempo" têm uma história extraordinária a contar – e, se não têm toda a razão, têm pelo menos muita razão.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Tardio, mas a tempo

domingo, 26 de abril de 2009
O doutor advogado

poeta até debaixo dágua
sexta-feira, 24 de abril de 2009
ôôôôôôô iéééééééiiiiiissss
Quem em conhece sabe que sou doidin por música, do Brasil, do mundo, música boa. Hoje eu lembrei dessa beleza que é Killing Me Softly, que eu escutei a primeira vez com o Jackson Five e sempre gostei. Mas essa versão aí, com Roberta Flack e The Fugees, é de num deixar a gente quieto mesmo. Dá um vontade danada de dançar, flutuar mesmo. Curta que faz um bem danado!
Lula Morais, também é o cara

E as questões relevantes que listei lá em cima? Pois é, eu até tinha pensando em falr disso depois, pra num esticar muito essa postagem. Mas acho que dá dizer logo que o Brasil mudou, afinal a chegado do Cara Lula à Presidência da República, queiramos ou não, e eu quero, provocou mudanças, algumas mais, outras menos, e outras quase nada. Mas nesse negócio de privatização a pauta é outra. Estatal agora é valorizada e respeitada, taí a Petrobrás que num me deixa mentir. Na épca do FHC, o Coisa Ruim, como gosta de chamar o Messias Pontes, estas empresas foram impedidas de investir, viraram inimigas da nação. E o que tem a ver a Coelce com isso, se ela agora é privada. Tudo a ver! Na privatização prometeram o céu, e na verdade a vida povo virou um inferno. O fogo desse inferno é exatamente a conta no fim do mês. E foi exatamente isso que a ANEEL não entendeu quando concedeu o aumento absurdo de 11,25%.
Nesse cenário aí muita gente mudou e procurou ficar em sintonia com os novos tempos e com a população. Não vou entrar no mérito da sinceridade das mudança de comportamento de alguns antigos apoiadores da privatização. Não acho o mais relevante discutir as intenções. Já se disse que o inferno tá cheio de boas, e acho que no céu também deve ter más. Pra mim o que conta mesmo são os ganhos que a população e o país tem. Vou lá perguntar porque o cara mudou, até porque num quero que ele volte atrás. Bom, essa mudança se reflete na Assembléia Legislativa e claro, na CPI. Tem gente que assinou o pedido, em 1998 aprovou a privatização e até pouco tempo andava de chamego com a Coelce. Isso pode complicar a vida da empresa na CPI e é justamente aí que o movimento social tem o que fazer. É preciso criar um movimento amplo, com a presença das entidades populares e de outros setores sociais que se sintam prejudicados com o aumento da energia. O objetivo imediato é revogar o aumento, mas é também apoiar uma investigação profunda na CPI da Coelce e se tiver força questionar a privatização. Afinal o Brasil mudou, muita coisa também tá mudando pelo mundo a fora, e isso deve nos inspirar e motivar para querer mudanças mais profundas e até mudar o que mudou de forma errada, como a venda da Coelce.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Tiradentes em Cuba
Somos todos brasileiros
Eu já tinha feito minha homenagem aos índios brasileiros através da Tuíra, mas ontem a noite eu tava com meu filho Guilherme, na casa da D. Eridan, vó materna dele, quando vimos esse vt da Caixa e ficamos os dois curtindo essa maravilha de peça. Coisa linda mesmo e que mostra o quanto é importante ter nossos irmãos índios como parte dessa grande nação brasileira. Somos todos frutos de uma miscigenação e se a ciência tá demonstrando que num existe esse negócio de raça, brasileiro é um tipo de gente especial que mistura povos do mundo inteiro, falando uma mesma língua, se entendendo com muita harmonia e com um desejo único, fazer esta terra "cumprir se ideal".
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Causeiro
Crise nos peitos
Com a palavra, agora, o intanguido Combogó. Fala, sem vergonhamente, que o filho Valdimar saiu ontem bem cedo pra comprar sutiã pra mãe da mulher e só retornou à boquinha da noite. “Comprar califon pra pustema da sogra é atraso de vida maior pro cristão”.
“Sabe por que Valdimar demorou? E o pior, voltou de mãos abanando? Tomou o dinheiro do califon da véa todim de cana mesmo! No Montese! Mulher e mãe preocupadas com a chegada da mercadoria (e não do mercadoria – meu filho). Queriam explicações. Meu garoto parecia Joelmir Beting:
- Dona Lurdes (sogra dele), a crise mundial parou a produção de tecido...
- E eu com isso, Valdimar?
- Ora mais! Cadê pano pra sutiã que dê na bitola dos peitos da senhora?”
Onde estão?

Meu passado de militância política se distancia. Porém, hoje residindo nos Estados Unidos, tenho momentos de periódico reencontro com o Ceará, e, integrada numa geração participativa, me toca a realidade atual do País. Nessa condição, observo que duas graves tragédias ainda nos rondam, além das muitas outras, geradas pelas desigualdades sociais - contra as quais lutamos intensamente ao longo ditadura que maltratou a sociedade brasileira por 21 anos.
Bergson foi um bom e bravo filho do povo brasileiro - determinado a doar s ua vida pela conquista da liberdade. Numa emboscada, protegeu seus camaradas. Enfrentou a fúria dos que covardemente o "trucidaram a golpes de baioneta, num dos episódios mais grotescos protagonizado pelos militares: varado de tiros e barbaramente massacrado, seu corpo foi levado para Xambioá e pendurado numa árvore" (JB).
Ao governo brasileiro, cabe oferecer firme resposta ao nosso anseio, em harmonia com a ansiedade do nosso povo. E, desse modo, restabelecer os laços e sentimentos de confiança e cooperação, nesta questão crucial, na relação com quem o elegeu.
Ielnia Farias Johnson, é farmacêutica, radicada nos EUA, foi líder estudantil da UFC nos anos 1960, irmã de Bergson Gurjão, morto no Araguaia
domingo, 19 de abril de 2009
Todo dia ...

sexta-feira, 17 de abril de 2009
É só o começo ...

quinta-feira, 16 de abril de 2009
Brasil encruzilhado

A palavra ''unanimidade'' vem do latim unanimis e significa a convergência de um grupo de pessoas em torno de um (unus) só ânimo (animus). Nos círculos políticos, prefere-se usar a expressão ''unidade'', geralmente conquistada após amplo e democrático debate que leva a convergirem visões diferentes sobre um mesmo assunto.
Em economia, unanimidades são quase impossíveis. Diante da atual crise financeira mundial, por exemplo, os especialistas ainda não chegaram a um acordo sobre qual o tamanho do problema e até que ponto afetará a economia brasileira. Em qualquer debate sobre o assunto sobram dúvidas e faltam certezas. Há quem avalie que a crise já atingiu o fundo do poço e há quem sustente que ela ainda vai se aprofundar muito mais.
Mas nesta semana, porém, começou-se a esboçar um certo consenso de que a economia brasileira está reagindo positivamente às medidas que o governo adotou contra a crise. Por enquanto, os indicadores mostram uma recuperação tímida, e só daqui a alguns meses será possível avaliar se a retomada é consistente ou apenas um ''vôo de galinha''.
Diante da dúvida, o governo não pode relaxar e deve acelerar o ritmo das mudanças na economia, incluindo a rápida diminuição dos juros, o incremento dos investimentos públicos, a ampliação do crédito e a flexibilização do superávit primário. Mas para isso é preciso que os gestores da economia brasileira se unam, pelo menos no âmbito das ações governamentais.
Nos últimos dias dois episódios mostraram que esta unidade está longe de ser alcançada. Primeiro, foi preciso trocar o presidente do Banco do Brasil - que é estatal - para que a instituição adotasse as medidas sugeridas pelo governo. E ontem (dia 15), em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda Guido Mantega garantiu que os juros continuarão caindo, mas horas depois foi encaminhada ao Congresso a planilha da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, sinalizando que os juros continuarão no mesmo patamar. Não é de hoje que o Banco Central age em discordância com as expectativas da equipe econômica do governo. Mas o ministério do Planejamento desmentir o ministro da Fazenda no mesmo dia é lamentável.
Ainda ontem, Mantega anunciou outras medidas muito positivas para o desenvolvimento nacional, como o abrandamento do superávit primário, que passa para 2,5% do PIB. Diante de uma LDO que contraria os próprios esforços do governo, como se pode confiar que as medidas anunciadas vão se transformar em operações efetivas?
O grande entrave entre o que o governo pretende e o que realmente se estabelece na economia nacional continua sendo o poder excessivo do sistema financeiro, que age nos bastidores para que seus interesses não sejam atingidos. Enfrentar este poder é uma tarefa urgente e exige unidade dos ''economistas'' do governo.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Educação para todos

terça-feira, 14 de abril de 2009
Bancos contra o desenvolvimento

Progresso econômico alcançado após a Grande Depressão, quando os bancos eram conservadores e pouco lucrativos, deve inspirar regulamentação do setor
O amigo do Che

miopia política

segunda-feira, 13 de abril de 2009
Ciana

domingo, 12 de abril de 2009
Araguaia

Quando eu me banho no meu Araguaia
E bebo da sua água sangre fria
Bichos caçados na noite e no dia
Bebem e se banham eles são comigo
Triste guerrilha companheiro morto
Suor e sangue, brilho do corpo
Medo só
Mas se o corpo desse pó é pó
Um círio da luz dessa dor
Violento amor há de voar
(música de Ednardo)
Fala a guerrilheira

LUZIA REIS
Em memória dos companheiros desaparecidos
Foram muitos os desdobramentos após a implantação do Regime Militar no Brasil. Para a ex-guerrilheira Luzia Reis, um capítulo que ainda permanece sombrio e incompleto é o que se refere aos confrontos da região do Araguaia.
Passados 41 anos da instalação do Regime Militar no Brasil (1964-1985), algumas feridas permanecem abertas. Uma delas, é falta de informações sobre quem não resistiu à Ditadura e virou "desaparecido". É o caso do cearense Bergson Gurjão Farias e um grupo de guerrilheiros mortos durante os confrontos com as Forças Armadas na região do Araguaia (Pará).
Quem sobreviveu, como a ex-guerrilheira baiana "Lúcia" ou Luzia Reis Ribeiro, hoje com 56 anos, faz coro com as famílias de "mortos desaparecidos" pelo direito de saber o paradeiro de seus parentes e amigos. Recrutada pelo PCdoB, em 1968, para engrossar a resistência ao governo militar, Luzia reclama da morosidade governo federal em abrir os arquivos do período e identificar ossadas de supostos militantes.
Não fomos de imediato sabendo que ia ser a guerrilha, porque foi o ataque da repressão que causou a guerrilha. Sabíamos que era um trabalho de campo que ia nos preparar para uma guerra popular. A gente lia os documentos, sabia que o PCdoB optou pela luta armada contra a ditadura. Mas não sabíamos do local e que seria de imediato. Nem eles sabiam.
Confira a entrevista toda clicando bem aqui
Fala o PCdoB
''No dia 12 de abril completa-se 37 anos do início da Guerrilha do Araguaia, principal movimento armado de resistência à ditadura militar, ocorrido nas selvas da Amazônia, no sul no Pará.
Mais de 70 combatentes, com o apoio da população local, sobretudo, dos camponeses pobres, por quase três anos enfrentaram as tropas das Forças Armadas que mobilizaram mais de 12 mil homens para a região. Os guerrilheiros e guerrilheiras lutaram e deram suas vidas para a edificação de um país democrático, soberano e que assegurasse vida digna ao povo.
Naquele período o país vivia sob uma sangrenta ditadura que havia sufocado as liberdades democráticas e reprimia violentamente as formas mais elementares de manifestação. À medida que a ditadura multiplicava seus crimes, crescia na Nação o sentimento e a consciência de que a resistência em prol da democracia deveria se insurgir contra àquelas atrocidades. O PCdoB ecoando está consciência de amplos setores da sociedade, concluiu que a resistência guerrilheira seria um importante instrumento na luta pelas liberdades e pela democracia.
O Partido Comunista do Brasil rende suas homenagens aos combatentes do Araguaia— homens e mulheres que tombaram em combate ou foram covardemente torturados e executados pelos algozes. Por terem lutado ao preço de suas próprias vidas pela causa do Brasil, do povo e da democracia, integram a galeria dos heróis do povo brasileiro.
Transcorridos quase quatro décadas daquela heróica jornada, hoje vivemos uma nova situação. Grandes avanços democráticos, de afirmação da soberania nacional e conquistas sociais foram obtidos. Há, no entanto, uma mácula que torna inconcluso o processo de redemocratização do país. Uma dívida de caráter humanitário que o estado brasileiro sob a direção de forças progressistas não pode deixar de pagar.
Até agora se negou ao povo e à história o conhecimento dos fatos ocorridos num período tão importante para a nação. Os arquivos da ditadura não foram abertos e os corpos dos mortos e desaparecidos no enfrentamento ao regime militar não foram entregues as seus familiares para que pudessem ser sepultados em túmulo honroso.
Fatos novos impõem a retomada do debate sobre o tema.
Há uma sentença proferida pela Juíza da 1ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, já transitada em julgado. Tal sentença determina, entre outras medidas, a abertura dos arquivos relativos à Guerrilha do Araguaia e a devolução dos corpos dos guerrilheiros a seus familiares.
Para agravar a situação há em discussão o projeto de construção da Usina Hidroelétrica de Santa Izabel que, segundo notícias da imprensa poderá alagar a região da guerrilha, o que tornaria impossível encontrar os restos mortais dos que ali tombaram.
O Partido Comunista do Brasil, por suas convicções e em sintonia com os legítimos direitos e anseios dos familiares dos mortos e desaparecidos na Guerrilha do Araguaia, mais uma vez, exorta o governo federal para que acelere a abertura dos arquivos da ditadura sobre a Guerrilha do Araguaia. De igual modo, com apoio dos democratas brasileiros, conclama o governo da República a atuar com firmeza e agilidade para remover obstáculos que há décadas impedem que os corpos dos guerrilheiros sejam entregues aos seus familiares.
São Paulo, abril de 2009
Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB
quinta-feira, 9 de abril de 2009
história boa
Agora me dê licença que eu vou tirar uns dias pra num chegar nem perto dum computador, ficar de papo pro ar tomando uma na beira duma piscina e relaxar muito. Mas deixo mais um causo sensacional do Jessier Quirino. Divirta-se com um matuto contando uma ida ao cinema.
Aleluia, DJ !

Entre os que foram "recrutados" tavam dois vigilantes que trabalhavam na rádio e toparam o desafio de ser operadores de áudio, ou DJs, como se chama hoje. Pegaram um treinamento com as coisas básicas e nas folgas como vigilantes, assumiam o controle da rádio. Só que num é duma hora pra outra que iam conhecer tudo de música e a coisa quase desabou quando a emissora foi noticiar o falecimento duma pessoa importante. O locutor pediu pro "vigilante dj" que tava no comando escolher uma música classe, bem emocionante, pra soltar logo depois dele dar a triste notícia. Notícia dada, qual é o música que se escuta? ALELUIA! Isso mesmo, o clássico gospel de louvor a Jesus Cristo. O vexame foi geral e o dj quase fica só como vigilante.
Benito Berlusconi

Essa declaração do Silvio Berlusconi e a insistência dele em negar que tenha cometido uma gafe demonstra que é um falastrão, mas ninguém deve menosprezar suas atitudes dele. Nunca é demais lembrar que ele é um cara de comunicação e sabe muito bem mobilizar os sentimentos dos italianos. Lembre-se que ele recusou ajuda internacional pras vítimas do terremoto de Aquila dizendo que os italianos são orgulhosos. Na Itália, Il Cavaliere, como ele é chamado, tá dando as cartas e pra completar a esquerdas e as forças progressitas estão frágeis e divididas. O antes poderoso Partido Comunista Italiano é hoje uma força de centro direita, a exemplo do PPS no Brasil. Pobre Itália, do jeito que a coisa vai, a tragédia sísmica que matou quase 300 pessoas, vai parecer um tremorzinho de nada diante das consequências que seu povo poderá sofrer com o sucessor de Mussolini.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
PCdoB agradece

Num sei quem elaborou o Programa de Desevolvimento do Turismo Regional do Ministério do Turismo, lançado ontem na abertura do Encontro Nacional de Competitividade Turística - O Desenvolvimento do Turismo em Pauta, mas queria muito cumprimentar a definição da quantidade dos chamados destinos indutores. Dê só uma olhadinha na logomarca do Programa e veja se os comunistas não devem apoiá-lo.
Entre dois pólos

Uma coisa que me impressiona na Luizianne Lins é sua enorme capacidade de criar problemas pra ela mesma. Uma crise de hipertensão e sua internação foi a última causa de muita especulação em torno da prefeita de Fortaleza. Depois duma internação que teve até UTI, a Lôra entrou num embalo de exames, repouso e foi parar em São Paulo por um longo período, sem que sua assessoria desse nenhuma informaçnao durante 17 dias. Isso é um prato cheio pra imprensa especular de todo jeito. Chegou-se a questionar até se ela não teria confrontado a Lei Orgânica Municipal ao se ausentar de Fortaleza por mais de 10 dias sem pedir autorização à Câmara Municipal. Diante disso seu gabinete informou que ela teria vindo a Fortaleza prum casamento e voltou pra Sampa.
Isso tudo porque a Prefeitura informa mal, ou não informa. Diante disso fico lembrando do vice-presidente José Alencar, que não esconde nada do seu grave problema de saúde, ele mesmo fala com a imprensa, ao contrário da misteriosa prefeita. Nem parece que é uma jornalista.
O fato é que depois de ter sido eleita já no primeiro turno, numa campanha que empolgou a cidade, a Luizianne Lins vive hoje uma situação meio desconfortável de desgaste e há um certo sentimento em Fortaleza duma gestão estagnada. Soube que a situação já preocupa os dirigentes políticos da Prefeitura e o clima interno é tenso. Eita povo complicado!
Cotovelo
Lustosão irônico
"Não está certo humilhar ladrão rico, com algemas nem com publicidade. Nem mesmo prender a dona da Daslu por ter prontuário do tamanho de uma bíblia, de um léxico. Estamos, porventura, num regime ditatorial? Quem deve ser espezinhado é o delegado de polícia que prendeu Daniel Dantas. Para isto, esta aí a bancada de Daniel Dantas. Quem for mais agressivo contra ele, ganha mais. Defender Camargo Correia dá um dinheirão".
terça-feira, 7 de abril de 2009
atrás dum parafuso
Coisa boa de se conhecê são os versos do Jessier Quirino. Prestenção que coisa bem gostosa esse passeio purum bodega enquanto procura um parafuso de serrote
Je suis Guarany

Nem me pergunte sobre o time, mas sei que por lá tá o Clodoaldo, bonequeirinho que só, mas dando conta do recado. O artilheiro é um tal de Jessuí (a pronuncia aqui é em francês, por favor não erre) , que já jogou até num ilustre União Leiria de Portugal, e sobre os resto do time você dar uma olhadinha no Portal Zero Zero, o preferido do Guilherme pra se informar sobre futebol do mundo inteiro. Aliás, quando o convidei pra torcer pelo Guarany, meu filhote respondeu com o monossilábico "Tá", o que me encheu de esperança que torçamos um mesmo time além da seleção brasileira, e talvez a semelhança das cores rubronegras do "Guará", com as do Flamengo dele ajude um pouco.
Pra ajudar a torcer é baixar o hino cliancando aí embaixo e aprender a letra. Fácil, extremamente fácil!
Hino do Guarany de Sobral
Letra e Música: Luiz Gonzaga Frota
Guarany, teu nome é glória
Guarany, símbolo de vitória
Guarany, na luta és tão forte
És orgulho da "Princesa do Norte".
És cacique de um vale vibrante
Que vai muito avante, avante lutar
Por um povo que ama seu time
Guarany! Guarany!
Vamos lutar, vamos ganhar.
nada de festa

"Em 31 de março passado, o TRF decidiu inocentar Byron e seu estafe em processo no qual haviam sido condenados pela Justiça do Ceará por irregularidades na administração de carteiras de crédito do banco.
No entanto, permanecem tramitando na Justiça Federal ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público Federal no Ceará contra eles. Só pela acusação de atos de improbidade administrativa são cinco. Outras duas ações imputam a Byron e aos demais a prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e violação a lei de licitações.
E veja mais: uma das ações por improbidade administrativa está conclusa para julgamento da Justiça Federal. Mais duas estão em grau de recurso - uma no próprio TRF-5a. e outra no Superior Tribunal de Justiça. Duas outras tramitam em primeira instância".
É bom tucanalha esperar um pouco mais pra comemorar!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
o porque do nome

Argentina - Seus descobridores encontraram lá muita prata, que em latim se chama argentum - uma das riquezas do solo, inspirou o nome do país.
Curtindo a vida, pra caramba!
uma estrela de madrugada
me acordou para dizer
que esse corpo aqui
é mais um meio
para a almaa aprender
e me falou
sobre a bagagem do além
lembrando então
que não se leva
um só vintém
a consciência é quem desmancha
e quem desfaz nosso temor
que eu faça tudo
com o pensamento absoluto
do eu superior
meu coração
se fez essência em seu calor
partiu então sem direção
sem ter pavor
A verdade na carta

Prezados senhores,
Chocado com a matéria publicada na edição de hoje (domingo, 5), páginas A8 a A10 deste jornal, a partir da chamada de capa “Grupo de Dilma planejou seqüestro de Delfim Neto”, e da repercussão da mesma nos blogs de vários de seus articulistas e no jornal Agora, do mesmo grupo, solicito a publicação desta carta na íntegra, sem edições ou cortes, na edição de amanhã, segunda-feira, 6 de abril, no “Painel do Leitor” (ou em espaço equivalente e com chamada de capa), para o restabelecimento da verdade, e sem prejuízo de outras medidas que vier a tomar. Esclareço preliminarmente que:
1) Não conheço pessoalmente a repórter Fernanda Odilla, pois fui entrevistado por ela somente por telefone. A propósito, estranho que um jornal do porte da Folha publique matérias dessa relevância com base somente em “investigações” telefônicas;
2) Nossa primeira conversa durou cerca de 3 horas e espero que tenha sido gravada. Desafio o jornal a publicar a entrevista na íntegra, para que o leitor a compare com o conteúdo da matéria editada. Esclareço que concedi a entrevista porque defendo a transparência e a clareza histórica, inclusive com a abertura dos arquivos da ditadura. Já concedi dezenas de entrevistas semelhantes a historiadores, jornalistas, estudantes e simples curiosos, e estou sempre disponível a todos os interessados;
3) Quem informou à Folha que o Superior Tribunal Militar (STM) guarda um precioso arquivo dos tempos da ditadura fui eu. A repórter, porém, não conseguiu acessar o arquivo, recorrendo novamente a mim, para que lhe fornecesse autorização pessoal por escrito, para investigar fatos relativos à minha participação na luta armada, não da ministra Dilma Rousseff. Posteriormente, por e-mail, fui novamente procurado pela repórter, que me enviou o croquis do trajeto para o sítio Gramadão, em Jundiaí, supostamente apreendido no aparelho em que eu residia, no bairro do Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro. Ela indagou se eu reconhecia o desenho como parte do levantamento para o seqüestro do então ministro da Fazenda Delfim Neto. Na oportunidade disse-lhe que era a primeira vez que via o croquis e, como jornalista que também sou, lhe sugeri que mostrasse o desenho ao próprio Delfim (co-signatário do Ato Institucional número 5, principal quadro civil do governo ditatorial e cúmplice das ilegalidades, assassinatos e torturas).
Afirmo publicamente que os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra). A direção do jornal (ou a sua repórter, pouco importa) tomou como provas conclusivas somente o suposto croquis e a distorção grosseria de uma longa entrevista que concedi sobre a história da VAR-Palmares. Ou seja, praticou o pior tipo de jornalismo sensacionalista, algo que envergonha a profissão que também exerço há mais de 35 anos, entre os quais por dois meses na Última Hora, sob a direção de Samuel Wayner (demitido que fui pela intolerância do falecido Octávio Frias a pessoas com um passado político de lutas democráticas). A respeito da natureza tendenciosa da edição da referida matéria faço questão de esclarecer:
1) A VAR-Palmares não era o “grupo da Dilma”, mas uma organização política de resistência à infame ditadura que se alastrava sobre nosso país, que só era branda para os que se beneficiavam dela. Em virtude de sua defesa da democracia, da igualdade social e do socialismo, teve dezenas de seus militantes covardemente assassinados nos porões do regime, como Chael Charles Shreier, Yara Iavelberg, Carlos Roberto Zanirato, João Domingues da Silva, Fernando Ruivo e Carlos Alberto Soares de Freitas. O mais importante, hoje, não é saber se a estratégia e as táticas da organização estavam corretas ou não, mas que ela integrava a ampla resistência contra um regime ilegítimo, instaurado pela força bruta de um golpe militar;
2) Dilma Rousseff era militante da VAR-Palmares, sim, como é de conhecimento público, mas sempre teve uma militância somente política, ou seja, jamais participou de ações ou do planejamento de ações militares. O responsável nacional pelo setor militar da organização naquele período era eu, Antonio Roberto Espinosa. E assumo a responsabilidade moral e política por nossas iniciativas, denunciando como sórdidas as insinuações contra Dilma;
3) Dilma sequer teria como conhecer a idéia da ação, a menos que fosse informada por mim, o que, se ocorreu, foi para o conjunto do Comando Nacional e em termos rápidos e vagos. Isto porque a VAR-Palmares era uma organização clandestina e se preocupava com a segurança de seus quadros e planos, sem contar que “informação política” é algo completamente distinto de “informação factual”. Jamais eu diria a qualquer pessoa, mesmo do comando nacional, algo tão ingênuo, inútil e contraproducente como “vamos seqüestrar o Delfim, você concorda?”. O que disse à repórter é que informei politicamente ao nacional, que ficava no Rio de Janeiro, que o Regional de São Paulo estava fazendo um levantamento de um quadro importante do governo, talvez para seqüestro e resgate de companheiros então em precárias condições de saúde e em risco de morte pelas torturados sofridas. A esse propósito, convém lembrar que o próprio companheiro Carlos Marighela, comandante nacional da ALN, não ficou sabendo do seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick. Por que, então, a Dilma deveria ser informada da ação contra o Delfim? É perfeitamente compreensível que ela não tivesse essa informação e totalmente crível que o próprio Carlos Araújo, seu então companheiro, diga hoje não se lembrar de nada;
4) A Folha, que errou a grafia de meu nome e uma de minhas ocupações atuais (não sou “doutorando em Relações Internacionais”, mas em Ciência Política), também informou na capa que havia um plano detalhado e que “a ação chegou a ter data e local definidos”. Se foi assim, qual era o local definido, o dia e a hora? Desafio que os editores mostrem a gravação em que eu teria informado isso à repórter;
5) Uma coisa elementar para quem viveu a época: qualquer plano de ação envolvia aspectos técnicos (ou seja, mais de caráter militar) e políticos. O levantamento (que é efetivamente o que estava sendo feito, não nego) seria apenas o começo do começo. Essa parte poderia ficar pronta em mais duas ou três semanas. Reiterando: o Comando Regional de São Paulo ainda não sabia com certeza sequer a freqüência e regularidade das visitas de Delfim a seu amigo no sítio. Depois disso seria preciso fazer o plano militar, ou seja, como a ação poderia ocorrer tecnicamente: planejamento logístico, armas, locais de esconderijo etc. Somente após o plano militar seria elaborado o plano político, a parte mais complicada e delicada de uma operação dessa natureza, que envolveria a estratégia de negociações, a definição das exigências para troca, a lista de companheiros a serem libertados, o manifesto ou declaração pública à nação etc. O comando nacional só participaria do planejamento , portanto, mais tarde, na sua fase política. Até pode ser que, no momento oportuno, viesse a delegar essa função a seus quadros mais experientes, possivelmente eu, o Carlos Araújo ou o Carlos Alberto, dificilmente a Dilma ou Mariano José da Silva, o Loiola, que haviam acabado de ser eleitos para a direção; no caso dela, sequer tinha vivência militar;
6) Chocou-me, portanto, a seleção arbitrária e edição de má-fé da entrevista, pois, em alguns dias e sem recursos sequer para uma entrevista pessoal – apelando para telefonemas e e-mails, e dependendo das orientações de um jornalista mais experiente, no caso o próprio entrevistado -, a repórter chegou a conclusões mais peremptórias do que a própria polícia da ditadura, amparada em torturas e num absurdo poder discricionário. Prova disso é que nenhum de nós foi incriminado por isso na época pelos oficiais militares e delegados dos famigerados Doi-Codi e Deops e eu não fui denunciado por qualquer um dos três promotores militares das auditorias onde respondi a processos, a Primeira e a Segunda auditorias de Guerra, de São Paulo, e a Segunda Auditoria da Marinha, do Rio de Janeiro.
Osasco, 5 de abril de 2009
Antonio Roberto Espinosa
Jornalista, professor de Política Internacional, doutorando em Ciência Política pela USP, autor de Abraços que sufocam – E outros ensaios sobre a liberdade e editor da Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe.