A sexta-feira foi uma dia muito corrido, mas dos mais compensadores. Depois duma reunião com sindicalistas e o Chico Lopes, fui pra confraternização do PCdoB com muita descontração e camaradagem, é óbvio, marcada pelo sentido de união entre os que buscam a conquista de uma sociedade justa, fraterna e democrática, como disse lá o Patinhas. Ao final da tarde fui deixar a Neidinha, chefe de gabiente do Chico Lopes em Brasília, no aeroporto. Como o vôo atrasou, fomos a livraria, onde nunca resisto. Comprei dois livros pro Guilherme e um de presente pro Rafinha, filho da Neide. Comecinho da noite e lá fui eu ver o Guilherme na casa da Dona Eridan, avó dele, que tava aniversariando. A noite foi avançando e ainda tinha agenda a cumprir: a comemoração do Gersinho, da União da Juventude Socialista, que foi aprovado pra Direito na Unifor. Uma prosa boa, principalmente sobre música e memórias do movimento estudantil, regada a umas doses de cachaça Mangueira no bar do Feitosa, que no Benfica, pertinho donde eu moro.
Mais de meia-noite, eu já ia pra casa quando resolvi visitar o casal Ivete "Shaman" e Ednard, que mora a poucos mestros do Feitosa e estava inaugurando a radiola que haviam comprado com mais dezenas de LPs. Pois aí a noite, ou madrugada, virou criança. Ficamos até depois das 3 horas, proseando sobre tudo. Música de todo tipo - lá tinha bolachões do Altamar Dutra (metade das músicas do disco eram do Evaldo Gouveia), Chico Buarque (inclusive o clássico "Chico e Caetano", Clara Nunes, Pim, Elvis Presley e mais uma ruma doutros -, Cuba, viagens européias, mancadas e histórias muito engraçadas. Foi a melhor forma de encerrar a sexta-feira muito proveitosa num lugar muito agradável e um casal acolhedor. Sou muito feliz por sermos tão queridos uns dos outros.
Aproveite pra curtir um dos clássicos da noite de ontem.
Um comentário:
Que dia hein?..aliás que dias considerando que entrou pela madrugada...
Bjs...
Postar um comentário