terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Melhores filhos e filhas

Taí uma coisa que mexe muito comigo é a trajetória dos que enfrentaram ditaduras, ousaram ir além. Os inconformados merecem sempre homenagens. Num é a toa que tenho destacando tanto o destemor de Muntazer al-Zaidi, o cabra que sacudiu seus sapatos no cachorro Bush.

Hoje o Governo do Ceará indenizará 37 pessoas que foram perseguidas, presas e torturadas no estado durante o regime militar. A quantia é quase simbólica, varia entre 5 e 30 mil reais, num paga nada do que essa turma sofreu. O mais importante é o gesto do estado, o reconhecimento que tem dívidas com homens e mulheres que dignificam a humanidade. Uma será paga em valor pecuniário, a outra em reconhecimento, pedindo desculpas.

Ao se desculpar com esses lutadores, o estado se desculpa com o povo, por eles representado. São esses os melhores filhos e as melhores filhas do povo, jovens abnegados, inconformados, e que serão sempre merecedores de nosso respeito. Estejam ou não na luta, mesmo que tenham abandonado seu ideais, merecem nossa homenagem porque dedicam suas vidas, ou dedicaram parte delas, ao sonho, à liberdade, ao povo, à pátria, à construção de uma nova vida.

Por fim quero reproduzir as palavras do Patinhas, Presidente do PCdoB no Ceará, sobre esse episódio. Disse ele: “Este é ainda um ato educativo para as gerações mais jovens que não viveram os tempos da ditadura. É a afirmação do papel que os presos desempenharam com atitude corajosa. Podemos afirmar, sem dúvidas, que muito da democracia que o país respeita hoje foi fruto da coragem dos heróis que combateram naqueles tempos”.




Aqui estão os 37 homens e mulheres que o Ceará repara hoje:


1. Antônio Augusto Martins de Medeiros, nascido em 08 de julho de 1950. Na época dos fatos era estudante secundarista e participante do movimento estudantil. Acusado de integrar o PCBR – Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, um dos grupos clandestinos que lutavam contra ditadura militar. Preso na Polícia Federal, Polícia Militar (antigo 5º Batalhão) e DOPS no dia 15 de março de 1969 por um período de 55 dias, sendo obrigado a interromper os estudos e abandonar o estado, indo morar em Brasília.

2. Antônio Cauby Damasceno (falecido), nascido em 06 de janeiro de 1922, exercia a profissão de garçom, integrando o sindicato da categoria. Membro do PCB – Partido Comunista Brasileiro. Preso por vários meses no DOPS e 23º BC no ano de 1964, onde foi vítima de maus tratos. Vigiado durante todo o período da ditadura, a mudança de emprego foi uma constante, decorrente das pressões exercidas sob os empregadores.

03. Antônio Paulino da Silva (falecido), nascido em 02 de novembro de 1916, exercia a profissão de técnico do IBGE e era integrante do setor urbano do PC do B (Partido Comunista do Brasil). Preso na DOPS e 23º BC no ano de 1972, foi levado para a famigerada “Casa dos Horrores”, local clandestino de tortura mantido por diversos órgãos estaduais e federais da repressão política da ditadura.

04. Carlos César Uchoa Barreto - Cesinha(falecido), nascido em 01 de julho de 1950, era bancário e membro ativo do sindicato da categoria e integrante do PC do B. Preso na DOPS e 23º BC no ano de 1973 e submetido a torturas na chamada “Casa dos Horrores”.

05. Astrolábio Batista (falecido), nascido em 30 de junho de 1922, era vereador em Baturité e membro do PCB – Partido Comunista Brasileiro. Teve o mandato cassado e foi preso e torturado nas dependências do DOPS e 23BC.

06. Clodoaldo Pinto de Castro, nascido em 14 de janeiro de 1935, era motorista e simpatizante do PCB – Partido Comunista Brasileiro. Sua prisão decorreu da apreensão de uma carta datada a poucos dias do golpe, de sua autoria, solicitando emprego ao deposto presidente João Goulart. Além de preso e submetido a maus tratos, foi demitido. Preso na DOPS e 23º BC no ano de 1964.

07. Durval Aires de Menezes (falecido), nascido em 13 de fevereiro de 1922, iniciou sua carreira de jornalista no jornal O Democrata, órgão oficioso do semi-clandestino PCB, na segunda metade dos anos 50. Jornalista de renome, trabalhou em vários órgãos da imprensa cearense, sendo sua última ocupação no jornal Diário do Nordeste, onde era editorialista. Membro da Academia Cearense de Letras e autor de livros, artigos e crônicas. Integrou o PCB – Partido Comunista Brasileiro até o ano de 1960. Preso em 1964 no DOPS e 23BC, foi demitido do emprego no Dnocs.

08. Edna Veras Ferreira, nascida em 28 de agosto de 1958. Como estudante secundarista, integrava em 1968 o combativo CESC (Centro dos Estudantes Secundaristas do Ceará). Em 1970, foi tirada em plena sala de aula e levada à diretoria onde já se encontravam dois agentes da DOPS, que a levaram presa, sendo em seguida entregue ao Exército, e torturada nas dependências do 23BC e DOPS. Expulsa do colégio onde estudava, o Justiniano de Serpa, permaneceu vigiada até o fim da ditadura, ocasionando sucessivas interrupções nos estudos. Nesse ano de 2008 teve deferido seu pedido de retomada do curso de História na UECE.

09. Evilásio Gonzaga da Rocha, nascido em 29 de janeiro de 1935, era bancário e membro ativo do sindicato da categoria no ano de 1968, sendo um dos organizadores da célebre greve dos bancários naquele ano. Demitido do banco onde trabalhava, foi preso pelo DOPS e Polícia Federal e submetido a torturas em suas dependências.

10. Francisco Derly Pereira, nascido em 22 de junho de 1939, era funcionário do BNB, de onde foi demitido por exercer atividades consideradas “subversivas” pelo então regime. Preso pelo aparelho repressor do regime militar em 1973 e levado para a “Casa dos Horrores” e 23º BC. Conforme certidão da Agencia Brasileira de Informação (ABIN), teve sua vida vigiada de 1962 até o ano de 1989, portanto, um ano depois do restabelecimento em nosso país do Estado Democrático de Direito. Pertenceu aos quadros do PCB e ALN.

11. Francisco Edson Pereira, nasceu em 30 de outubro de 1942. Quando de sua prisão pela Polícia Federal, em 1973, já exercia a profissão de farmacêutico, diplomado pela UFC. Filiado ao PC do B, foi submetido a torturas na “Casa dos Horrores”, junto com outros diversos membros do partido.

12. Francisco Lopes da Silva (Chico Lopes), nasceu em 13 de agosto de 1939. Foi aluno do extinto Colégio Fênix Caixeral, tendo sido presidente de seu grêmio estudantil. Quando foi preso, em 1973, era contador e funcionário da Prefeitura Municipal de Fortaleza. Integrante do PC do B – Partido Comunista do Brasil, foi um dos presos na “Casa dos Horrores”.

13. Geraldo Magela Lins Guedes, nasceu em 21 de maio de 1948. Por ocasião de sua prisão, em 1973, era estudante da Universidade Federal do Ceará (UFC), Faculdade de Engenharia e integrante do PC do B (Partido Comunista do Brasil). Preso na cidade de Icó, foi recolhido a Cadeia Pública daquela cidade e em seguida transferido para Fortaleza, onde foi submetido a torturas na “Casa dos Horrores” .

14. Gil Fernandes Sá, nascido em 08 de junho de 1944, era sindicalista do segmento bancário, funcionário do BNB, e membro do PC do B – Partido Comunista do Brasil. Preso pelo aparelho repressor e levado para a “Casa dos Horrores” em 1973. Demitido, só retornou ao banco em 1989.

15. Gilberto Telmo Sidney Marques,nasceu em 23 de abril de 1944. Aluno de Física da UFC, por sua atuação no movimento estudantil e na clandestina ALN – Ação Libertadora Nacional, foi obrigado a deixar o estado, indo para São Paulo, onde foi preso em 1970 pela tristemente famosa OBAN – Operação Bandeirante, estrutura da repressão política mantida com ajuda de empresários. Depois de passar pelo DOPS cearense, permaneceu por 05 anos preso no IPPS – Instituto Penal Paulo Sarasate.

16. Hugo de Paiva Bezerra (falecido), nasceu em 12 de outubro de 1931. Exercia a função de assistente administrativo na extinta Rede Viação Cearense (ramo ferroviário). Filiado ao PCB – Partido Comunista Brasileiro. Preso na Delegacia do Crato, DOPS e 23º BC no ano de 1964 e submetido a maus tratos. Demitido, permaneceu perseguido e vigiado durante todo o período de vigência da ditadura.

17. João Xavier de Lacerda (falecido), nasceu em 1 de outubro de 1925. Comerciante, foi preso em 1970 em operação conjunta das Polícias Federal, Militar e Civil sob acusação de dar apoio à ALN – Ação Libertadora Nacional em suas atividades no Ceará. Torturado, teve sua vida social, profissional e emocional destroçada, com conseqüências para toda sua família.

18. José Francisco da Silva (falecido), nascido em 06 de março de 1925, era ferroviário pertencente ao sindicato da categoria, Preso na DOPS e posteriormente, 23º BC no ano de 1966, sofrendo maus-tratos em ambos, foi condenado a 5 anos de prisão, cumpridos no manicômio Judicial e hospital psiquiátrico.

19. José Lopes Barbosa (falecido) Nascido em 12 de março de 1923, era profissional alfaiate dos mais requisitados em Fortaleza e exercia a presidência do sindicato da categoria quando foi preso nos primeiros dias do golpe militar de 1964. Acusado de pertencer ao PCB (Partido Comunista Brasileiro), foi preso pelo DOPS e depois de alguns dias recambiado para o quartel do 23º BC , sendo em ambos vítima de maus tratos. Destituído da presidência do sindicato por ato de força dos ditadores de plantão, seu negócio de alfaiataria sofreu os reflexos da perseguição política de que passou a ser alvo durante vários anos, com prejuízos a toda família.

20. José Alves da Silva Terceiro (falecido), nascido em 09 de setembro de 1938, exercia a profissão de escriturário da extinta RVC – Rede Viação Cearense e participava ativamente do Sindicato dos Ferroviários do Ceará. Em conseqüência, foi aposentado compulsoriamente. A pensão era recebido pela esposa - viúva de marido vivo - como acontecia com todos os ferroviários na mesma situação. Preso na DOPS e 23º BC em 1966, sofreu maus tratos e foi obrigado a migrar com a família para o estado do Piauí, onde continuou sendo alvo de perseguições, sendo demitido de vários empregos.

21. José Barbosa Sobrinho (falecido) Nascido em 30 de março de 1912, integrava o PCB – Partido Comunista Brasileiro. Trabalhava como colaborador intelectual no O DEMOCRATA, jornal oficial do PCB. Preso em 1964, foi arrancado do leito do hospital São Raimundo onde se encontrava recuperando-se de uma delicada cirurgia de fistula, por agentes da DOPS e posteriormente recambiado para o 23º BC., sendo vítima de maus-tratos.

22. José de Arimatéia de Fonseca e Brito, nascido em 28 de maio de 1934, exercia o cargo de auxiliar administrativo do DNOCS e tinha simpatia pelo PCB – Partido Comunista Brasileiro. Apesar de preso por apenas 11 dias nas celas da DOPS e 23º BC, onde sofreu maus-tratos, foi demitido do emprego e continuou perseguido por todo o período da ditadura.

23. José Elpídio Cavalcante, nascido em 27 de agosto de 1943. Na época dos acontecimentos (1973) era farmacêutico bioquímico e acusado de pertencer aos quadros do PC do B – Partido Comunista do Brasil, com atuação em Iguatu. Preso na Delegacia de Iguatu e Polícia Federal. Levado pelo aparelho repressor do regime militar para a “Casa dos Horrores”, onde sofreu torturas.

24. José Maria Tabosa, nascido em 25 de maio de 1941, era diretor do Sindicado dos Sapateiros da cidade de Fortaleza, e acusado de pertencer ao MCI (Movimento Comunista Internacional). Preso na Delegacia do Pirambu, bairro onde até hoje reside, e depois recambiado para Policia Federal no ano de 1973. As torturas que lhe foram infligidas tiveram início no momento mesmo de sua detenção. Demitido da fábrica onde trabalhava e destituído da diretoria do sindicato.

25. José Milton Barbosa do Carmo (falecido) , nascido em 07 de setembro de 1924, era membro da diretoria do Sindicato dos Marceneiros da cidade do Crato. Preso pela DOPS em 1964, amargou 7 meses de prisão e mais de 11 anos de perseguição pelos aparelhos de repressão da ditadura, com conseqüências para toda sua família.

26. José Hélio de Góis Pereira (falecido), nascido em 06 de setembro de 1942, era estudante de nível médio e integrante do Grêmio Literário Carlos Câmara, da antiga Escola Técnica Industrial do Ceará, hoje CEFET. Preso em 1964 na DOPS e 23º BC, onde sofreu maus tratos durante 18 dias, continuou sendo perseguido por vários anos, causando-lhe prejuízos na obtenção de empregos e ascensão profissional.

27. José Tarcísio Costa, nascido em 12 de maio de 1931, na época era bancário do Banco do Brasil e pertencente ao sindicato da categoria. Preso na Delegacia do Crato, DOPS e 23º BC, sendo vítima de maus tratos. Teve sua ascensão profissional prejudicada pelas perseguições que continuaram por longos anos.

28. Júlio César Portela Lima. Nascido em 01 de janeiro de 1948. Aluno do curso de engenharia da UFC e bancário (BNB). Acusado de pertencer ao PCdoB, foi preso em 1973 pela Polícia Federal e levado para a “Casa dos Horrores” . Fez candente denúncia de torturas durante interrogatório perante o conselho de justiça da Auditoria Militar da 10ª. Circunscrição Judiciária, cujo relato consta do livro “Tortura Nunca Mais” .

29. Lourival Almeida de Aguiar (Zito),nascido em 26 de maio de 1946, pertenceu à diretoria do CESC – Centro dos Estudantes Secundaristas do Ceará, na segunda metade dos anos 60. Quando foi preso, em 1970, em operação conjunta envolvendo as Polícias Federal, Militar e Civil, cursava Administração na UFC. Acusado de pertencer à Fração Bolchevique-Trotskysta, amargou torturas, ficou preso 10 meses no 5º. Batalhão e no IPPS. Demitido de seu emprego na White Martins, continuou sendo perseguido por todo o período de vigência da ditadura.

30. Marcelo Mário de Melo, pernambucano, nascido em 18 de junho de 1944, era estudante atuante no movimento estudantil secundarista de seu estado natal. Militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e posteriormente PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário), com atuação no Ceará. Vivendo na clandestinidade desde a decretação do AI-5, em 1968, e procurado pelos órgãos de repressão da ditadura que expunha sua foto em cartazes “Procuram-se terrroristas”, foi preso em 1971 no Rio Grande Norte, onde iniciou-se sua via crucis de torturas, envolvendo Pernambuco e Ceará, sendo interrogado na Polícia Federal e DOPS estadual cearense. Ficou preso durante quase 9 anos, em Pernambuco, sendo libertado com a anistia de 1979.

31. Maria Antonietta Duarte Silva, nascida em 06 de junho de 1939, era membro da JEC (Juventude Estudantil Católica) e da AP (Ação Popular) e atuava em trabalhos de educação popular pelo método Paulo Freire. Presa na Cadeia Pública de Barbalha e na Escola de Menores Jesus Maria José, em Juazeiro do Norte, no ano de 1964, escola transformada em quartel pelas forças da repressão política.

32. Maria de Fátima Rocha Maranhão, nascida em 23 de marco de 1940, não tinha militância política, sendo somente parente de uma ativista do PCBR, a quem deu abrigo. Presa pela DOPS, Policia Federal e 23º BC, em três ocasiões nos anos de 1969 ,1972 e 1973, e vítima de maus tratos.

33. Maria Quintela de Almeida, nascida em 21 de maio de 1944, atuante no movimento estudantil secundarista de Fortaleza na segunda metade dos anos 60, quando fez parte da diretoria do CESC (Centro dos Estudantes Secundaristas do Ceará), que viria a ser fechado pela ditadura após a decretação do AI-5, em 1968, e todos os seus pertences confiscados, inclusive parque gráfico. Teve militância ligada ao POR(T) – Partido Operário Revolucionário Trotskysta, seção brasileira da IV Internacional, e ao PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Presa e vítima de maus tratos em diversas ocasiões pelo DOPS cearense, com a decretação do AI-5 migrou para Pernambuco, onde foi presa em 1972 e torturada juntamente com uma prima. Retornando ao Ceará, viria a ser presa novamente pelo DOPS e Policia Federal do Ceará, em 1977, sob acusação de pertencer a um grupo insurgente denominado “Contra-corrente” .

34. Ricardo de Matos Esmeraldo, nascido em 01 de novembro de 1949, era líder estudantil no curso de engenharia da UFC e integrante do PC do B Partido Comunista do Brasil). Preso em 1973, na DOPS, Policia Federal, 23º BC e levado para “ Casa dos Horrores”, onde, como todos os que tiveram a infelicidade de ali passarem, sofreu cruéis torturas.

35. Tarcisio Rolim Gomes, nascido em 15 de janeiro de 1945, fazia parte do movimento estudantil universitário e era membro do PC do B (Partido Comunista do Brasil). Já formado em engenharia civil pela UFC, com o AI-5 foi deslocado pelo partido a que pertencia para atuar no interior do estado. Preso em 1973 pelo aparelho repressor do regime militar, foi um dos que amargou os tristes tempos da “Casa dos Horrores”. Além das conseqüências físicas e emocionais decorrentes das torturas sofridas, enfrentou toda ordem de dificuldades na obtenção de emprego em sua área profissional durante toda a vigência da ditadura, inclusive demissões.

36. Paulo Farias Veras, nascido em 08 de abril de 1952, quando de sua prisão em 1973 pelos órgãos de repressão política federal e estadual, era um brilhante aluno do curso de medicina na UFC. Acusado de pertencer ao PC do B – Partido Comunista do Brasil, sua passagem pela “Casa dos Horrores” deixou-lhe seqüelas permanentes, inclusive o abandono definitivo do curso.

37. Valter Pinheiro, nasceu em 12 de dezembro de 1944. Quando de sua prisão em 1971 era estudante universitário da UECE. Preso por acusação de pertencer a um grupo denominado MCI – Movimento Comunista Internacional. Integrou também o PCBR – Partido Comunista Brasileiro Revolucionário. Mais um dos que tiveram a desdita de passar pela “Casa dos Horrores”, sendo também torturado na Polícia Federal. Demitido da função de professor em diversos cursos e colégios durante a vigência da ditadura.


As informações sobre cada são produzidas pela Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.

Um comentário:

QuebraCabeça ou EsteLadoParaCima disse...

Vamos continuar lutando e educando nossos filhos para termos um mundo sem tortura nem autoritarismo.