quinta-feira, 5 de março de 2009

Roce lá, queu proseo cá

Pai, na roça tinha um mexido na boca. Um dia perguntei a ele:

- Com quem o senhor tá falando, se eu tô aqui do lado e num escuto nada?

- Ói, menino, cuide do seu serviço que tô fazendo meus versos.


Geraldo, filho de Patativa do Assaré

2 comentários:

Dona Fulô disse...

"Um poema em cada gaio

E um verso pra cada fulô..."

Soninha disse...

Eu nunca falei à toa.
Sou um cabôco rocêro,
Que sempre das coisa boa
Eu tive um certo tempero.

Viva Patativa!