domingo, 17 de outubro de 2010
#serramente
Com tantas caras, o Serra não usou nenhuma pra responder perguntas fundamentais, como a do emprego, da precariedade de 100 mil professores de São Paulo e sobre privatização nem se fala. Mas teve cara de pau pra defender o Paulo Preto unicamente contra um patético racismo. Só não explicou porque o dito cidadão ameaçou a tucanagem todinha. Pra mim esse é um assunto que ele não quer ver nem de longe e por isso é capaz de ter reclamado ao povo da Famiglia Frias por ter deixado a jornalista deles fazer uma pergunta tão venenosa.
Mas além de não ter falado sobre assuntos que o incomodam, Serra usou o debate pra falar coisas que teria feito, mas que foram feitas por outras pessoas. O nome disso é mentira. Veja alguns desmentidos ao que Serra diz:
1ª MENTIRA: SERRA NUNCA CRIOU O SEGURO DESEMPREGO
O seguro foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores. Já na Constituinte, o então deputado Roan Tito apresentou a proposta, que foi incorporada à Constituição Federal.
2ª MENTIRA – SERRA NÃO CRIOU o Fundo de Amparo ao Trabalhador.
O FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado.
3ª MENTIRA – SERRA NÃO CRIOU OS GENERICOS
O verdadeiro pai dos remédios genéricos foi o já falecido em dezembro do ano passado, ex-ministro da Saúde, Jamil Haddad, através do decreto-lei nº 793, de 1993, muitos anos antes de Serra ser ministro da Saúde, e antes mesmo de FHC ser eleito.
Ainda sobre os genéricos, sugiro que você se informe mais no Blog do Miro, que, entre muitas outras coisas, diz o seguinte:
"O decreto-lei número 793, que possibilitou a fabricação de remédios genéricos, é de 1993 e o seu autor foi Jamil Haddad, ex-ministro da Saúde de Itamar Franco. Antes, em 1991, o ex-deputado Eduardo Jorge já havia apresentado o projeto de lei 2.022, que proibia o uso de marca comercial ou fantasia nos produtos farmacêuticos e obrigava a utilização do nome genérico nos remédios comercializados no país. Ou seja: bem antes do trágico reinado de FHC e do seu egocêntrico ministro da Saúde, a política dos remédios genéricos já estava em pleno curso".
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