A charge gerou polêmica. Pra se defender o editor-chefe do jornal, Col Allan saiu com essa: "O cartoon é uma paródia clara de um evento atual, ou seja, a morte a tiros de um chimpanzé violento em Connecticut. Ela amplamente goza dos esforços de Washington para reativar a economia." É muita cara de pau, né?
Mas teve reação como a de Al Sharpton, ativista dos direitos civis, pra quem a charge é "na melhor das hipóteses problemática, dado o histórico de ataques racistas de que afro-americanos são sinônimos de macacos".
No site do jornal "Huffington Post", Sam Stein, o colunista, disse que "na [hipótese] mais benigna, o cartoon sugere que o pacote de estímulo é tão ruim que macacos podem tê-lo escrito. Mais provocativo, ele compara o presidente a um macaco raivoso. De todo modo, a incorporação de violência e (em um nível mais negro) de raça na política está fadado a ser controverso."
Essa polêmica é só pra gente sentir como a direita mais reacionária dos Estados Unidos não tá morta, muito pelo contrário. Esse caso aí é o mais evidente, mas todo dia deve ter coisa parecida. Não vamos nos esquecer que, apesar de toda bandalação em torno da eleição do primeiro presidente negro, o eleitorado americano ficou bem dividido já que a diferença, no voto popular, entre o Obama e o Mccain foi de apenas 5%. Isso significa que o presidente vai ter que sua muito a camisa e vou dizer uma coisa, com a turma do Clinton dado as cartas por lá eu fico aqui com as barbas de molho. Cuidado seu Obama, quando o povo se frustra a reação pode ser inimaginável.
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