domingo, 18 de janeiro de 2009

O cinema, a emoção e a revolução



No início dos anos 80 eu não perdia uma sessão do Cinema de Arte do Cine Gazeta, que funcionava no Center Um, mas que tá fechado há uns 10 anos. Felizmente ainda continuam as sessões de artes, mas infelizmente minha frequência diminuiu bastante por culpa minha mesmo, mas nunca deixei de gostar de filmes. Bom, mas naquela época teve uma mostra de filmes do Sergei Eisenstein é um dos filmes que me marcaram pro resto da vida foi O Encouraçado Potemkim, que foi lançado há exatamente 81 anos.

Quando assisti a esse filme eu ainda dava meus primeiros passos no rumo do socialismo, da revolução, das lutas do povo, mas já tava contaminado pelo que o Che Guevara chama de capacidade de se indignar, de se comover e de fazer algo em favor das pessoas que sofrem mais que do a gente por lhes faltar melhores condições, principalmente materiais, de ter a felicidade como parceira mais frequente. Eu não sei se consegui dizer o que eu sentia, mas quero dizer que aquele filme me tocou bastante e até hoje me emociono muito ao lembrar dele e de ver cenas como essa da Escadaria de Odessa. Aliás é impossível ver essas cenas e não lembrar o massacre de Israel contra o povo palestino. Impossível também não concluir que, em qualquer momento da história, as forças mais atrasadas agridem ao povo de forma indistinta, massacrando homens, mulheres, jovens, idosos e crianças. Fica então o registro do aniversário de filme magnífico na forma e conteúdos revolucionários.


Se você quiser assistir ao filme todo no You Tube clique aí embaixo:

Parte 1

Parte 2

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