sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O HAMAS quer paz

Alguém acredita que essa pessoa aí do lado se sente bem tendo que viver de forma clandestina? Alguém percebe que, por trás dessa máscara existe um ser humano que deseja paz, que seus filhos possam crescer e viver livremente sem ameaças de bombas, que suas terras não sejam ocupadas por invasores agressivos, que suas casas e suas oliveiras trasferidas há séculos de pais para filhos não sejam detruídas?

A imagem aparentemente agressiva não pode encobrir o sonho de paz do povo palestino. Para se falar de paz e convivência entre as partes na Palestina é preciso que se saiba o que ocorre ali e é isso que faz o artigo do primeiro-ministro palestino Ismail Haniyeh, nesse artigo oriundo do jornal The Independent, que o Vermelho publicou.


Nossas condições para o cessar-fogo

Escrevo essa mensagem para leitores e ouvintes em todo o Oriente, de todo o espectro social e político, enquanto a máquina de guerra de Israel continua a massacrar os palestinos, em Gaza. Até aqui, temos mil mortos, quase a metade dos quais são mulheres e crianças. Semana passada, no bombardeio contra a escola mantida pela Agência da ONU para Socorro Humanitário (UNRWA), no campo de refugiados de Jabalya, praticou-se crime horrendo. Centenas de civis saíram de suas casas e buscaram refúgio no prédio da ONU, onde foram chacinados sem piedade pelo exército de Israel. 46 crianças e mulheres mortas, muitas outras feridas, nesse ataque odioso.

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