segunda-feira, 30 de junho de 2008

Cabinha Artur

Nas muitas vezes que fui ao Cariri, pouquíssimas vezes fez algo diferente de trabalho. Reuniões, encontros, cursos, seminários, manifestações e mais que se possa imaginar eu já fui por lá. Já tive de chegar as seis da manhã, dar aula num curso do PCdoB durante o dia e as 10 da noite já tava dentro dum ônibus voltando pra Fortaleza. Dessa vez consegui uma brechinha na “programação oficial” e fui fazer algo diferente. Uma das novidades foi a visita muito rápida à Fundação Casa Grande, em Nova Olinda. Conhecia algumas coisas de lá, entre elas duas apresentações culturais em Fortaleza. O mais era só por leitura. Tinha prometido pra Mariana Albanese, assessora de imprensa da Fundação, que conheci a partir dos releases que ela envia e que o Vermelho/Ce publica, que passaria por lá e cumpri a promessa.

Ao chegar, com o Chico Lopes e o Uóshton, quem nos recebeu foi um cabra, ou melhor, um cabinha, chamado Artur. Nosso guia também toca contra-baixo na banda Os Cabinha, que por sinal tá disponibilizando na internet seu último CD. Ele nos apresentou o Memorial do Homem Kariri, me levou pra conhecer a gibiteca onde tem mais de dois mil exemplares ( o Guilherme ia pirar com tanta revistinha), as salas de aula, a editora, o estúdio de rádio, o teatro Violeta Arraes ( que estava sendo preparado pra receber as cinzas de sua madrinha falecida recentemente) e depois proseamos sobre o trabalho da Fundação. Quem me conhece sabe do meu querer por criança. Gosto de saber suas histórias criativas e aventuras, de trocar idéias e experiências, por mais simples que sejam e principalmente de admirar suas curiosidades. Pois o Artur é desses cabinhas que conquistam facilmente amigos. Guardou o endereço do Blog Do Carvalho (taí a foto que num me deixa mentir) e nossa amizade continua agora pela internet.


Um abraço pequeno amigo.

Nenhum comentário: