Nem pense que eu tô insinuando que essa turma aí da foto é a galera dos 2% por conta de propinas. Essa prática,ainda resiste nesse Brasil de Mãe Preta e Pai João, apesar dos esforços do Governo Lula ( PF já fez umas 500 operações contra a corrupção, que é um mal do capitalismo – ainda postarei aqui um artigo muito interessante do Aldo Rebelo sobre esse assunto). Mas eu num seria injusto de acusar esse pessoal aí de “galera dos 2%”, afinal é um percentual muito baixo. Aqui no Ceará tinha um apelidado de “Quinzinho”. Uma coisa que eu não sou é injusto.
Pois bem, esses meninos aí da foto protestam contra a aprovação da CSS, que significa Contribuição Social para a Saúde e mais recursos pro SUS, sistema público de saúde que atende a quem num tem plano de saúde, nem jatinho pra ir cuidar do coraçãozinho lá em Cleveland, iniuessei. Tudo um bando de enganador que, com apoio da tal grande imprensa, fica por aí dizendo que o governo tá criando mais imposto contra o povo e que isso vai aumentar a inflação. Pois vamos ver se isso é mesmo verdade.
No Portal Vermelho tem um artigo do jornalista Cláudio Gonzalez que esclarece essas duas lorotas da oposição demotucana.
Vamos ver o que diz o Cláudio sobre a inflação:
“Argumento hipócrita usado pela oposição para questionar a CSS é a de que a cobrança do tributo irá agravar a inflação, já que a tendência do mercado é repassar o imposto para os preços de produtos e serviços. Porém, para sustentar este argumento, a oposição precisa primeiro explicar por que os preços não caíram quando a CPMF deixou de existir.
Considerando que a alíquota da CPMF era 0,38% e a da CSS é apenas um quarto disso (0,1%), não há como sustentar o argumento de que a CSS, com alíquota de apenas 0,1%, terá impacto maior nas contas das empresas do que a queda da CPMF, que tinha uma alíquota quase três vezes maior".
Antes de ver o que ele diz sobre os efeitos da CSS sobre o povo é bom dizer que apenas os que ganham acima de R$ 3.038,00 serão taxados. Diz lá o Cláudio:
“Segundo critérios adotados por institutos de pesquisas privados a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as classes A e B representam uma pequena parte da população brasileira -- somadas, são apenas 15% dos mais de 187 milhões de brasileiros. Pesquisa encomendada pela Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas, em parceria com o Instituto de Pesquisa Ipsos revela que nas classes A/B, a renda média foi de R$ 2.484 em 2005, R$ 2.325 em 2006, e de R$ 2.217 em 2007. Se considerarmos os trabalhadores formais que ganham acima de 3 mil reais por mês, este percentual cai para cerca de 5% do total de trabalhadores brasileiros, o que representa cerca de 2% da população.
É para defender o interesse destes 2%, contra o interesse da imensa massa de usuários dos serviços públicos de saúde que a oposição e a grande mídia armam suas barricadas contra a CSS. No fundo, fazem o que sempre fizeram: defendem os interesses de uma minoria privilegiada em detrimento da maioria do povo”.
Precisa dizer mais nada não, né? Mas vale uma observação. A venda de óleo de peroba tem tudo pra aumentar. (Aimeudeus, vai aumentar o consumo, chama o Meireles, sobe mais os juros. Vixemaria!!!)
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