Essa foto aí do lado aniversaria hoje. Foi feita há exatos quarenta e quatro anos e registra a primeira vez que apaguei uma velinha de aniversário. Ninguém faria a besteira de pedir pra lembrar desse dia, mas se pedir pra eu contar o que fiz na vida daí por diante, ah vou ter muita história. Se eu já sou meio língua solta, me pedir pra falar das lembranças destes 45 anos de vida é querer aturar uma fieira de histórias sem fim.
O lugar da minha primeira festa de aniversário foi um dos mais importantes cenários das infindáveis histórias que vivi. Era um sítio no bairro D. Expedito, em Sobral, e ficava na margem direita do Rio Acaraú, enquanto morávamos na margem esquerda. Por isso o nome do lugar era “Outro lado do rio”. Na verdade o nome era “Otoladorrie”, que era o jeito que chamar o lugar.
Num sei onde vai ser a festa hoje, nem se vai ter festa. Num programei nada, mas digo que tô danado de feliz por ficar um ano mais velho. Gosto de viver, mesmo que a vida ande muito agoniada nos últimos tempos, eu gosto dela. Num posso reclamar da falta de gente que quero bem e de gente que me quer bem. Tenho muita atividade todo dia e ainda fico inventando mais coisa, como esse blog. Também num me falta esperança de construir dias melhores. Ainda tem muita coisa pra se arrumar na minha vida e na minha cabeça também e num devo reclamar disso não, mesmo que me agunei,anima mais a vida. Sou pai dum cara incrível, o Guilherme (às vezes até fico imaginando a felicidade sem fim que tenho por isso).
Até uns anos atrás eu me preocupava porque estava ficando mais velho, até que um dia liguei pro Fernando, meu velho amigo e também cunhado, pra dar parabéns por seu aniversário. Fui longo dizendo: “Eita cabra, ta mais velho, hein?”. O Fernando sorriu e disse: “Que nada cara, vive mais um ano e isso me faz muito feliz”. É isso, gente, aos 45 anos o cabra já ta no meio da travessia do rio e até aqui eu posso dizer que vou bem. Num tenho pressa, nem preocupação em atrasar a chegada no outro lado, mas devo sempre ter cuidado pra chegar bem.
O lugar da minha primeira festa de aniversário foi um dos mais importantes cenários das infindáveis histórias que vivi. Era um sítio no bairro D. Expedito, em Sobral, e ficava na margem direita do Rio Acaraú, enquanto morávamos na margem esquerda. Por isso o nome do lugar era “Outro lado do rio”. Na verdade o nome era “Otoladorrie”, que era o jeito que chamar o lugar.
Num sei onde vai ser a festa hoje, nem se vai ter festa. Num programei nada, mas digo que tô danado de feliz por ficar um ano mais velho. Gosto de viver, mesmo que a vida ande muito agoniada nos últimos tempos, eu gosto dela. Num posso reclamar da falta de gente que quero bem e de gente que me quer bem. Tenho muita atividade todo dia e ainda fico inventando mais coisa, como esse blog. Também num me falta esperança de construir dias melhores. Ainda tem muita coisa pra se arrumar na minha vida e na minha cabeça também e num devo reclamar disso não, mesmo que me agunei,anima mais a vida. Sou pai dum cara incrível, o Guilherme (às vezes até fico imaginando a felicidade sem fim que tenho por isso).
Até uns anos atrás eu me preocupava porque estava ficando mais velho, até que um dia liguei pro Fernando, meu velho amigo e também cunhado, pra dar parabéns por seu aniversário. Fui longo dizendo: “Eita cabra, ta mais velho, hein?”. O Fernando sorriu e disse: “Que nada cara, vive mais um ano e isso me faz muito feliz”. É isso, gente, aos 45 anos o cabra já ta no meio da travessia do rio e até aqui eu posso dizer que vou bem. Num tenho pressa, nem preocupação em atrasar a chegada no outro lado, mas devo sempre ter cuidado pra chegar bem.
Um comentário:
AMEI AMEI AMEI!
Amei seus escritos, amei o leiaute, as fotos, sua foto.. um espaço muito legal, seu cantinho e agora o meu também! Um beijo de Eliana.
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